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Repórter News - reporternews.com.br
Saúde
Quarta - 22 de Agosto de 2007 às 10:53

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Um novo estudo realizado por cientistas da Escola Médica de Harvard, nos EUA, traz boas notícias para mulheres que não resistem a uma batata frita: o consumo não aumenta o risco para câncer de mama.

Os resultados do estudo epidemiológico na verdade dizem respeito à acrilamida, substância que é encontrada não só na batata frita, mas numa série de alimentos, fritos ou assados. Ela se forma naturalmente durante o processo de preparo da maioria dos produtos ricos em carboidratos, como batatas fritas, salgadinhos, pães, cereais e até café.

"Nós provavelmente não excluímos a possibilidade de que consumir níveis muito altos de acrilamida estejam associados com um aumento muito pequeno do risco, mas em termos de ser um fator de risco de saúde importante para câncer de mama, isso não dá para dizer que é", afirmou Lorelei Mucci, pesquisadora participante do estudo, apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Química, em Boston.

A acrilamida é classificada como uma substância "provavelmente carcinogênica" com base em estudos com animais. Mas essas pesquisas expuseram os bichos a níveis até 100 mil vezes mais altos de acrilamida do que os que são consumidos normalmente na comida.

O estudo de Mucci e seus colegas acompanhou 100 mil enfermeiras americanas durante 20 anos.

Numa outra pesquisa, o grupo também mostrou que não há risco aumentado para câncer de próstata entre os consumidores vorazes de acrilamida. Mas ainda não há dados sobre outros tipos de tumor, de forma que o grau de ameaça da acrilamida para a ocorrência da doença ainda permanece sem uma avaliação precisa.





Fonte: G1

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