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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Terça - 21 de Agosto de 2007 às 08:41
Por: Simone Alves

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Criado em 1919, o hino de Mato Grosso inova na melodia, mas mantém a mesma letra que faz referência a duas cidades de Mato Grosso do Sul, Estado desmembrado em 1979, e não cita nenhum município do MT pós-divisã. São sete minutos de filme. O musical produzido pelo Sebrae/MT mostra belas imagens da região. O fundo musical ganha modernidade com incremento de misturas de ritmos. O que acaba por deixar passar desapercebido é a referência que faz às cidades de Corumbá e Dourados, com largas diferenças culturais unidas a Mato Grosso apenas pela referência histórica.

A melodia registra uma nova forma com a participação do maestro Emileine. Os recursos do aúdio-visual veio para abrilhantar e chamar ainda mais a atenção. O vídeoclipe foi produzido com tecnologia de cinema e apresenta belezas naturais como o Mirante, em Chapada dos Guimarães, dança típica, patrimônios históricos e outros símbolos. A economia também ganha destaque. São imagens da pecuária, agricultura, turismo e indústria.

Lançado na abertura da Feira do Empreendedor no último dia 15, o vídeo tem o objetivo de despertar um novo interesse pelo símbolo maior do Estado. A produção levou quatro meses para ser concluída e contou com a participação de 270 profissionais, entre músicos, cantores, técnicos de criação, produção, gravação e direção de vídeo, em sua maioria mato-grossenses. Todos trabalharam para não deturpar a melodia e, sim, deixá-la atrativa. A letra foi escrita por dom Francisco de Aquino Correa, criador e presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. O poeta e escritor foi eleito governador aos 32 anos. Criou a "Canção Mato-grossense" reconhecida em 1983 como Hino Oficial de Mato Grosso.

Na nova versão, surgem 50 instrumentos diferentes, compondo música erudita, pop rock, rasqueado e hip hop. Não poderia faltar a já clássica viola de cocho. Na paisagem, a Velha Guarda do Rasqueado de Raiz - os saxofonistas China e Bolinha e o conjunto 5 Morenos. Um trecho do hino foi inserido na melodia Patati Patatá, do mestre Albertino, pai de Bolinha. Outra participação considerada especial é a da tribo indígena da etnia Nhambikwara, juntamente com o pesquisador dos ritmos mato-grossenses, percussionista Sandro Souza. Ele toca a bruaca, um instrumento típico do Pantanal.

A aldeia Waklitsu localizada no município de Sapezal, faz parte do cenário. Também participa a orquestra de Flautas do Instituto Flauta Mágica com o maestro Abel Santos. Além dos músicos tocadores de viola de cocho Bruno, Carol e Estela. O toque de Hip Hop ficou por conta do Grupo Linha Dura e DJ Taba, da Central Única das Favelas (CUFA-MT), a cantora Vera Capilé, o Grupo Vanguart, umas das melhores revelações musicais do país e o grupo vocal masculino Alma de Gato que abre com seis vozes, o hino tradicionalmente cantado em uma só voz.





Fonte: RD News

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