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Uso de pinhão manso para produção de biodiesel será discutido no Biodiesel BR 2007 em Cuiabá
Este será um dos assuntos do evento, que ocorre de 18 a 20 de setembro, em Cuiabá,
e que visa analisar o papel do Brasil no cenário internacional de biocombustíveis
A Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) é uma das parceiras do Biodiesel BR 2007, que ocorre de 18 a 20 de setembro, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. O evento, promovido pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), vai discutir o papel do Brasil no cenário internacional de biocombustíveis (biodiesel e etanol), ampliando seu foco que, nas duas primeiras edições, tratou apenas do biodiesel.
Além da Empaer, o Biodiesel BR 2007 tem apoio do Governo Federal, através dos Ministérios da Integração Nacional e da Ciência e Tecnologia; do Governo de Mato Grosso, através da Fapemat e da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia; do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP); do BNDES; do Banco da Amazônia; da Petrobras; da ANP; da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB/MT); e do Sebrae.
Os pesquisadores da Empaer, Norival Cabral e Eliane Daltro, explicam que essa será a primeira vez que a empresa estará apoiando a atividade devido a parceria que o órgão estabeleceu com a UFMT. “Concluímos, há poucos dias, a elaboração de um projeto de pesquisa conjunto, que já foi encaminhado para as fontes de financiamento, para avaliar o uso do pinhão manso para a produção de biodiesel em Mato Grosso”, conta Norival.
O pinhão manso é um arbusto que atinge, em média, três metros de altura e que contém cerca de 40% de óleo na sua composição. Nativa da América Central, a planta é a única entre as oleaginosas que tem um ciclo produtivo que se estende por mais de 40 anos.
Como espécie perene, contribui com a conservação do solo ao cobri-lo com uma camada de matéria seca, reduzindo a erosão e a perda de água por evaporação, evitando enxurradas e enriquecendo o solo com matéria orgânica decomposta. Além disso, estudos indicam que o vegetal se adapta muito bem às condições climáticas de Mato Grosso e tem capacidade produtiva em solos de baixa fertilidade, além de ser resistente a doenças e pragas.
Norival destaca que o objetivo do projeto é aproximar a Empaer e a UFMT, fortalecendo as atividades de pesquisa e extensão das instituições. “Nosso papel é desenvolver tecnologia para ser usada pelo produtor rural. No que se refere ao biodiesel, nossa função é estudar e fomentar o uso de espécies oleaginosas para a produção do combustível no estado”, informa.
E o cultivo do pinhão manso tem uma série de vantagens que favorece o pequeno produtor, público-alvo da Empaer. “Trata-se de uma cultura perene, que produz o ano inteiro, e cujo ciclo de produção é rápido, favorecendo o cultivo nas pequenas propriedades”, salienta Eliane.
Depois de plantada, a espécie leva de oito meses a um ano para começar a produzir e depois de extraído o óleo a sobra se transforma num poderoso adubo. Outra vantagem é que a colheita é feita manualmente, não necessitando de máquinas que podem onerar a produção.
A utilização da planta para a produção de biodiesel no estado será tema de uma das mesas redondas que compõem a programação do Biodiesel BR 2007. O evento também vai abordar questões relativas à instalação de alcooldutos na Região Centro-Oeste, os biocombustíveis no contexto internacional e a agroenergia como fator de integração do continente americano, entre outras. As inscrições para o Biodiesel BR 2007 podem ser feitas no site www.biodiesel2007.cuiaba.tur.br.
A Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) é uma das parceiras do Biodiesel BR 2007, que ocorre de 18 a 20 de setembro, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. O evento, promovido pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), vai discutir o papel do Brasil no cenário internacional de biocombustíveis (biodiesel e etanol), ampliando seu foco que, nas duas primeiras edições, tratou apenas do biodiesel.
Além da Empaer, o Biodiesel BR 2007 tem apoio do Governo Federal, através dos Ministérios da Integração Nacional e da Ciência e Tecnologia; do Governo de Mato Grosso, através da Fapemat e da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia; do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP); do BNDES; do Banco da Amazônia; da Petrobras; da ANP; da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado de Mato Grosso (OCB/MT); e do Sebrae.
Os pesquisadores da Empaer, Norival Cabral e Eliane Daltro, explicam que essa será a primeira vez que a empresa estará apoiando a atividade devido a parceria que o órgão estabeleceu com a UFMT. “Concluímos, há poucos dias, a elaboração de um projeto de pesquisa conjunto, que já foi encaminhado para as fontes de financiamento, para avaliar o uso do pinhão manso para a produção de biodiesel em Mato Grosso”, conta Norival.
O pinhão manso é um arbusto que atinge, em média, três metros de altura e que contém cerca de 40% de óleo na sua composição. Nativa da América Central, a planta é a única entre as oleaginosas que tem um ciclo produtivo que se estende por mais de 40 anos.
Como espécie perene, contribui com a conservação do solo ao cobri-lo com uma camada de matéria seca, reduzindo a erosão e a perda de água por evaporação, evitando enxurradas e enriquecendo o solo com matéria orgânica decomposta. Além disso, estudos indicam que o vegetal se adapta muito bem às condições climáticas de Mato Grosso e tem capacidade produtiva em solos de baixa fertilidade, além de ser resistente a doenças e pragas.
Norival destaca que o objetivo do projeto é aproximar a Empaer e a UFMT, fortalecendo as atividades de pesquisa e extensão das instituições. “Nosso papel é desenvolver tecnologia para ser usada pelo produtor rural. No que se refere ao biodiesel, nossa função é estudar e fomentar o uso de espécies oleaginosas para a produção do combustível no estado”, informa.
E o cultivo do pinhão manso tem uma série de vantagens que favorece o pequeno produtor, público-alvo da Empaer. “Trata-se de uma cultura perene, que produz o ano inteiro, e cujo ciclo de produção é rápido, favorecendo o cultivo nas pequenas propriedades”, salienta Eliane.
Depois de plantada, a espécie leva de oito meses a um ano para começar a produzir e depois de extraído o óleo a sobra se transforma num poderoso adubo. Outra vantagem é que a colheita é feita manualmente, não necessitando de máquinas que podem onerar a produção.
A utilização da planta para a produção de biodiesel no estado será tema de uma das mesas redondas que compõem a programação do Biodiesel BR 2007. O evento também vai abordar questões relativas à instalação de alcooldutos na Região Centro-Oeste, os biocombustíveis no contexto internacional e a agroenergia como fator de integração do continente americano, entre outras. As inscrições para o Biodiesel BR 2007 podem ser feitas no site www.biodiesel2007.cuiaba.tur.br.
Fonte:
Stúdio Press
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/211261/visualizar/
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