Um mês após tragédia da TAM, número de vôos em Congonhas cai 35%
Exato um mês do pior acidente da aviação brasileira, o palco da tragédia do vôo 3054 vive realidade muito distinta dos dias que antecederam o 17 de julho.
Nesses 31 dias, Congonhas teve queda de 35% do número de vôos por dia, opera agora com 68% de sua capacidade e no mês que vem deixará de ser o principal aeroporto do país, segundo a Infraero e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Como conseqüência, os passageiros agora não tem mais que enfrentar longas filas para o check-in ou para aguardar um táxi. O saguão segue movimentado, mas sem o aperto de antes. Os passageiros podem até escolher uma mesa para tomar o cafezinho e não se esbarram com tanta freqüência na banca de jornal.
Com a alteração na malha aérea, Congonhas vai deixar de receber 18 milhões de passageiros por ano e será ponto de passagem para 12 milhões, segundo previsão de Infraero e Anac. Cumbica, por sua vez, deve saltar dos atuais 13,5 milhões/ano para 15 milhões/ano.
Leia sobre o atraso nas obras da pista principal de Congonhas e a discussão sobre a capacidade de operação do aeroporto abaixo do infográfico.
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