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Cidades/Geral
Sexta - 17 de Agosto de 2007 às 09:15

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O aumento do consumo de droga acontece em todo o Brasil, segundo aponta a diretora do Ciaps Adauto Botelho, Luciana Gomes. Até no ano passado pesquisas apontavam que 6% da população fazia uso de alguma substância química. Este ano o índice já é de 10%.

Hoje, na porta de entrada do Ciaps Adauto Botelho, como é chamado o Pronto-Atendimento, são cerca de 500 a 600 atendimento ao mês. A maioria ainda é por esquizofrenia, mas seguido pelas diversas dependências químicas.

Luciana Gomes enfatiza que 74% dos pacientes em tratamento são alcoólatras, 15% viciados em maconha, 2% em pasta base e cocaína e 5% em tabaco. Os outros 4% são de difícil identificação, pois estão na classificação das variações, ou seja, uso de álcool com alguma droga ou mesmo de remédios controlados associados a outras drogas que acabam potencializando o efeito.

A diretora do Ciaps aponta que a situação de solidão, junto com a de não se sentir "encaixado" na sociedade, acaba levando o indivíduo para um quadro de depressão e a droga entra como uma forma de aliviar o sofrimento. "O crescimento do consumo da droga está relacionado com a organização da sociedade, com as relações familiares. Eu sempre digo que um filho que não é efetivamente adotado pelos seus pais, os traficantes o adota".

Luciana Gomes afirma ainda que a maioria das pessoas dependentes que procuram ajuda por causa de outros problemas clínicos causados pelas drogas.

Reforço - O secretário municipal de Saúde, Guilherme Maluf afirmou que a prefeitura só aguarda a liberação de recursos para alugar um prédio e contratar os profissionais para instalação do primeiros Caps Álcool e Droga pela prefeitura, mas este será apenas para tratamento ambulatorial. Para internação, ainda não há previsão de instalação.





Fonte: Gazeta Digital

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