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Cidades/Geral
Domingo - 15 de Dezembro de 2013 às 07:39

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Juntos, Sthuarte Rafael de Abreu Silva e Edicleusion dos Santos Nunes, de 22 e 20 anos, foram condenados na noite desta quinta-feira (13) a mais de 26 anos de prisão pela morte do professor Iltomar Rodrigues de Moraes, de 50 anos. Eles foram julgados pelo Tribunal do Júri pelo crime ocorrido em janeiro deste ano, na casa da vítima no bairro Paraíso 2, em Cuiabá. Após o assassinato, o corpo da vítima, que era homossexual foi encontrado em um matagal próximo à MT-010, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, na capital.


 
Sthuarte foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão em regime inicialmente fechado, enquanto Edicleusion a seis anos em regime semiaberto. "A culpabilidade do réu é deveras acentuada, porquanto agiu com desígnio e estrema frieza e brutalidade na execução do delito. Após efetuar vários golpes na vitima, utilizando-se de um objeto tipo "marreta de amassar alho", chegando, inclusive, a provocar esmagamento do crânio, confiante que tinha efetivamente ceifado a vida da vitima, dirigiu-se até a residência de terceira pessoa para vangloriar-se do ato de verdadeira selvageria que acabara de cometer", diz trecho da decisão, sobre o primeiro condenado.


 
No julgamento, Sthuarte se reservou ao direito de permanecer calado. Porém, durante o inquérito policial, o jovem alegou que cometeu o crime porque a vítima teria supostamente se recusado a pagar R$ 50 cobrado por um programa que teria feito com o acusado.


 
Já Edicleusion disse confessou os crimes de furto e de ocultação de cadáver, negando, porém, o crime de homicídio. 


 
Consta da sentença que, durante interrogatório em juízo, o réu descreveu o crime de forma natural, "zombando da vítima e de tudo que fez na execução do homicídio, numa nítida demonstração de indiferença com as normas legais e sociais de convivência e desvalor à vida do seu semelhante". Além do homicídio qualificado, o jovem de 22 anos também foi condenado por furtar a casa do professor após o crime. O furto teria sido cometido com o intuito de simular um assalto e tentar ocultar o crime de homicídio. Foram levados da casa um aparelho de televisão, um micro-ondas, um aparelho DVD, um relógio, um talão de cheques e um telefone celular.


 
A ocultação do cadáver também contribuiu para o aumento da pena do réu. Os jurados absolveram o segundo acusado do crime de homicídio. Ele foi condenado somente por ajudar o comparsa a ocultar o corpo e pelo furto na residência da vítima.


 
Iltomar era professor de Administração, mas atuava como servidor no Arquivo Público de Mato Grosso.




Fonte: Do G1

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