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Cidades/Geral
Sexta - 26 de Abril de 2013 às 14:12
Por: Priscilla Silva

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Ilustração
Trair é considerado mais imoral que a prática do aborto segundo a pesquisa Nossa Casa 2013,  que traça o perfil dos chefes de famílias cuiabanas. Ao todo 500 chefes de família responderam sobre o que moralmente achavam aceitável ou não. A maioria, 78,8% respondeu que não toleram infidelidade conjugal, enquanto 70% não aceita o aborto. 



Os números mostraram que a família cuiabana está mudando. Atualmente 32% dos entrevistados convivem com filhos de outros relacionamentos. Porém, a convivência entre eles é um obstáculo a ser superado, pois para 36,4% deles essa convivência entre “os meus, os seus e os nossos” é conflituosa.

 
 
“Ainda estamos todos nós nos adaptando a um novo cenário. Não há regras nem histórico, e essa adaptação inclui sim momentos de divergência. Encarar isso é o primeiro passo para fazer dar certo”, afirmou a socióloga Miriam Braga, da Vetor Pesquisa.

 
 
Outro ponto das relações familiares que chamou atenção está a educação dos filhos. Hoje 13,6% dos pais consideram o sistema de ensino frágil, em segundo lugar vem a questão financeira com 11,8% e em terceiro a falta de limites por parte das crianças, 10,6% como pontos de dificuldade. Segundo Miriam, essa nova visão dos pais com relação aos filhos mostra uma preocupante transferência da educação moral para as escolas. 

 
 
Quanto à questão sexual ainda existe resistência. Trinta e dois por cento dos entrevistados não aceitam que os filhos tenham relações sexuais dentro de casa, embora 31,8% concordem plenamente com essa opção.

 
 
Os dados foram coletados pelo Instituto Vetor, entre os dias 22 e 28 de março deste ano e são equiparados com anos anteriores, desde 1999. A margem de erro da pesquisa está em 4,4%, tendo assim um intervalo de confiabilidade de 95%. 





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