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Nacional
Quinta - 19 de Julho de 2007 às 18:36

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São Paulo - O chefe do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro Jorge Kersul Filho, disse hoje que as marcas deixadas pelo avião do vôo 3054 na pista e na grama permitem dizer que a aeronave da TAM não manteve uma trajetória central na pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De acordo com Kersul, em um determinado trecho da pista, que ele não soube precisar, o avião iniciou um movimento em direção à esquerda, inicialmente leve, e em seguida mais forte. O brigadeiro disse também que não era possível afirmar que o piloto tentou arremeter ou não a aeronave.

Segundo ele, após sair da pista, o Airbus A-320 da TAM percorreu um trecho pela grama, bateu no muro de concreto do aeroporto e, adiante, se chocou com o edifício da TAM Express. "As marcas na pista demonstram um desvio para a esquerda, porém isso é um dado, não uma conclusão", declarou. Outro dado é que a aeronave não teria recolhido o trem de pouso. Como ontem, Kersul disse que nenhuma possibilidade poderia ser afastada como causa do acidente, inclusive falhas mecânicas ou humanas.

Kersul afirmou também que a pista estava dentro dos parâmetros previstos, mas frisou que não era possível haver qualquer conclusão sobre o acidente. Em relação ao outro avião da TAM, que fez um procedimento de arremetida nesta manhã em Congonhas, o brigadeiro disse não saber os motivos, mas destacou que a arremetida é um procedimento comum. "Não sei o que aconteceu hoje, mas um piloto que arremete deve ser parabenizado, pois optou pela segurança dos passageiros", finalizou.





Fonte: AE

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