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Nacional
Quinta - 19 de Julho de 2007 às 18:02

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O procurador da República Márcio Schusterschitz afirmou nesta quinta-feira que o acidente com o vôo 3054 da TAM, independentemente das causas, foi uma tragédia típica do aeroporto de Congonhas. "Dentro desse contexto o Ministério Público atribui as responsabilidades do acidente a quem tem o aeroporto nas mãos, ou seja, a Anac e a Infraero".

Schusterschitz enviou ontem, junto com a procuradora da República Fernanda Taubemblatt, um pedido para o que a Justiça interdite Congonhas. Para ele, é necessário fechar o aeroporto porque o terminal tornou-se "uma aventura arriscada". Segundo ele, as causas do acidente ainda não foram determinadas e, por isso, ninguém pode predizer se elas voltarão a provocar acidentes ou não.

"Isso, dentro de um contexto muito perigoso, porque o aeroporto está localizado em uma zona urbana, que tem excesso de vôos e é vítima de falta de atitudes na resolução dos problemas que apresenta", disse.

Ele disse não poder avaliar se o acidente será um fator para que a Justiça acate o pedido do MPF e negou que o acidente seja usado pelo órgão como argumento para o pedido de fechamento do terminal.

"O que queremos é evitar que outros acidentes ocorram novamente. Não sei se o acidente aumenta a possibilidade de sucesso na Justiça, mas aumenta a necessidade de ação do Ministério Público. O acidente infelizmente mostrou que mais do que dinheiro e mais do que retórica, o aeroporto de congonhas mata".





Fonte: Agência Brasil

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