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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Quarta - 18 de Julho de 2007 às 21:20

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O novo corte de 0,5 ponto percentual na taxa de juro brasileira, a Selic, de 12% para 11,5% ao ano, foi recebido pelo comércio.

A Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) considerou a decisão do Copom correta e oportuna.

"O Brasil precisa de investimentos para crescer e eles só virão com uma taxa de juros em patamar civilizado. Esperamos que o ciclo draconiano do Copom esteja definitivamente encerrado e que as reduções mais vigorosas se mantenham, para que a taxa Selic chegue ao final deste ano pelo menos no patamar de 10%", afirmou Abram Szajman, presidente da entidade.

Segundo a Fecomercio, o cenário macroeconômico atual do país favorece a redução da taxa e o repique inflacionário verificado nos meses de junho e julho foi um espasmo eventual, que não deve se propagar pelo resto do ano, já que o preço dos combustíveis começa a cair nas bombas e o preço dos alimentos também tende a recuar.

"Se entrarmos em 2008 com uma taxa [nominal] de 10%, ela continuará uma das maiores do mundo, mas representará um alívio na estrutura de juros do país e poderá reduzir os danos às nossas exportações, causados pela excessiva valorização do Real", acrescenta Szajman, para quem mais importante do que o resultado de hoje é a perspectiva de que o ritmo seja mantido nas próximas reuniões que acontecerão ainda neste ano.

"A inflação nada tem a ver com a taxa de juros e não pode ser usada como pretexto para a interrupção da trajetória de queda", conclui Szajman.

Fecomercio-RJ

Já a Fecomercio do Rio de Janeiro defendeu um corte mais expressivo da taxa de juros.

"A redução em curso, ainda mais de forma homeopática, leva tempo para alcançar o comércio de bens e serviços. Considerar a importância do micro e pequeno empresário na estratégia de desenvolvimento do país exige a adoção de uma política monetária menos restritiva, o que significa uma redução dos juros mais expressiva. Esta opção dará a estes empreendedores condições mais justas para competirem no mercado de crédito, amenizando o atual ambiente de negócios prejudicado pelo alto peso das taxas e pelo excesso de garantias cobradas pelos bancos, disse em nota o presidente da entidade, Orlando Diniz.




Fonte: Folha Online

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