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Amorim pede corte maior de subsídios à OMC
Para ministro, discussão agrícola com os EUA é ponto-chave das negociações.
Brasil pede que ajuda americana agricultura caia para US$ 13 bilhões ao ano.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, voltou a dizer nesta quarta-feira (18) que a Rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), que os países desenvolvidos reduzam seus tetos de subsídios agrícolas para no máximo US$ 13 bilhões ao ano.
Ele também atacou a proposta de cortes de mais de 60% em suas tarifas de bens industrializados apresentados pela OMC, mas insiste que o país continuará a negociar para encontrar pontos de convergências.
O ministro esteve em Bruxelas para reuniões com os europeus e teria chegado a um entendimento sobre o ponto de partida em que as negociações poderiam ser retomadas a partir de setembro. Em Washington, porém, a Casa Branca afirmava que o teto de US$ 13 bilhões para seus subsídios era "inaceitável". "Se isso for verdade, que os americanos assumam o ônus de sair das negociações. Se a maior economia do mundo não quer acordo, não teremos um acordo", afirmou.
'Pacote de acordo'
A OMC apresentou na terça-feira (17) o que acredita ser um pacote de um acordo comercial entre os 150 países. A proposta prevê cortes de mais de 60% nas tarifas de importação de bens industriais nos mercados emergentes, um teto que variaria entre US$ 13 bilhões e US$ 16,4 bilhões nos subsídios americanos e um corte de até 73% nas barreiras européias para bens agrícolas.
Os americanos, porém, alertaram que os países devem esquecer qualquer possibilidade de que o teto fique em US$ 13 bilhões, o que estaria mais perto da proposta brasileira, de US$ 12,5 bilhões. Para Amorim, US$ 13 bilhões estaria perto do razoável. A outra opção - de US$ 16,4 bilhões - estaria "longe demais" dos objetivos do país, segundo Amorim.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, voltou a dizer nesta quarta-feira (18) que a Rodada de Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), que os países desenvolvidos reduzam seus tetos de subsídios agrícolas para no máximo US$ 13 bilhões ao ano.
Ele também atacou a proposta de cortes de mais de 60% em suas tarifas de bens industrializados apresentados pela OMC, mas insiste que o país continuará a negociar para encontrar pontos de convergências.
O ministro esteve em Bruxelas para reuniões com os europeus e teria chegado a um entendimento sobre o ponto de partida em que as negociações poderiam ser retomadas a partir de setembro. Em Washington, porém, a Casa Branca afirmava que o teto de US$ 13 bilhões para seus subsídios era "inaceitável". "Se isso for verdade, que os americanos assumam o ônus de sair das negociações. Se a maior economia do mundo não quer acordo, não teremos um acordo", afirmou.
'Pacote de acordo'
A OMC apresentou na terça-feira (17) o que acredita ser um pacote de um acordo comercial entre os 150 países. A proposta prevê cortes de mais de 60% nas tarifas de importação de bens industriais nos mercados emergentes, um teto que variaria entre US$ 13 bilhões e US$ 16,4 bilhões nos subsídios americanos e um corte de até 73% nas barreiras européias para bens agrícolas.
Os americanos, porém, alertaram que os países devem esquecer qualquer possibilidade de que o teto fique em US$ 13 bilhões, o que estaria mais perto da proposta brasileira, de US$ 12,5 bilhões. Para Amorim, US$ 13 bilhões estaria perto do razoável. A outra opção - de US$ 16,4 bilhões - estaria "longe demais" dos objetivos do país, segundo Amorim.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/216193/visualizar/
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