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Economia
Sábado - 14 de Julho de 2007 às 08:01
Por: Valéria Cristina

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Mato Grosso fechou o primeiro semestre deste ano com saldo positivo de 31,514 mil empregos com carteira assinada. Significa 209,35% a mais do que o registrado nos primeiros seis meses de 2006, de 10,187 mil postos de trabalho. Este é o melhor desempenho dos últimos dois anos, que foram de crise econômica na agricultura, setor em que está baseada a economia mato-grossense. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No levantamento, o saldo é o resultado das admissões menos as demissões.

O Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Mato Grosso também computou alta no total de colocações no mercado de trabalho de janeiro a junho. Este ano, foram empregados via Sine 16,9 mil pessoas, ante 14,5 mil em 2006, uma alta de 16,28%. A maior parte foi para as usinas de cana-de-açúcar.

No geral do Brasil, conforme o Caged, Mato Grosso foi o 9º Estado do país que mais empregou no período. Na região Centro-Oeste está em 2º lugar, ficando atrás de Goiás. Somente no mês de junho, o MTE verificou aqui 24,789 mil admissões contra 18,636 mil desligamentos, deixando um saldo positivo de 6,153 mil novas vagas de empregos formais em Mato Grosso. No acumulado do ano, os 31,514 mil empregos formais foram apurados pelas 145,480 mil contratações em detrimento das 113,966 mil demissões.

Quando se avalia os números das vagas criadas com carteira assinada em Mato Grosso desde 2001, o melhor primeiro semestre aconteceu em 2004, exatamente um ano antes do início da crise na agricultura. Naquele ano, o Caged registrou um saldo recorde para o Estado de 33,950 mil novos postos de trabalho. Foram 135,133 mil admissões ante 101,183 mil desligamentos. E enquanto 2004 teve os melhores primeiros seis meses dos últimos sete anos, 2006 foi o pior, quando menos vagas com carteira assinada foram abertas no Estado.

No país, segundo o Caged, o primeiro semestre de 2007 gerou saldo positivo de 1.095 milhão de empregos formais. O crescimento foi de 18,58% ou 171,705 mil vagas.





Fonte: Gazeta Digital

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