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Cidades/Geral
Segunda - 02 de Julho de 2007 às 15:05
Por: Angela Fogaça

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O escritório Regional do Ibama de Alta Floresta concluiu o levantamento sobre a área fiscalizada, pertencente ao senador Jaime Campos. "Considerando os dados colhidos pelas equipes de fiscalização que estiveram no local, foram calculados, via imagem de satélite, os danos causados às áreas de preservação permanente. Ficou constatado que um total de 1.205 mil hectares destruídos de margens de córregos, e 386 hectares de entorno de nascentes destruídas", explicou, ao Só Notícias, o chefe da unidade, Rodrigo Dutra da Silva.

Com isso, a multa aplicada pelo Ibama ao senador é de R$5.545 milhões. Segundo o Ibama, a fiscalização foi feita após denúncia de extração ilegal de madeira na Fazenda Agropecuária Santa Amália. "Não foi detectada extração ilegal mencionada, mas foi constatado que a fazenda possuía grande área desmatada, inclusive de áreas de preservação permanente, então se optou por notificar o senador a apresentar documentos referente a Fazenda Agropecuária Santa Amália. Houve a apresentação de alguns documentos que não contemplavam toda área notificada", explicou Silva.

Funcionários do senador pediram mais prazo para entregar a documentação completa, mas segundo Silva, "para área de preservação permanente nao existe autorização para desmate neste caso, tornando-se desnecessário mais prazo". O senador terá um prazo de 20 dias para pagar ou entrar com defesa.

Quando foi divulgado a denúncia, o senador Jaime Campos negou que tenha desmatado área de proteção permanente. Ele disse que "as últimas árvores que derrubei lá foram em 1995, e tinha licença ambiental para isso". Campos completou que "se por acaso, tem mata ciliar derrubada pretende repor". Ele disse que a declaração antecipada do Ibama é uma ação "dirigida".





Fonte: Só Notícias

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