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Nacional
Segunda - 02 de Julho de 2007 às 11:32

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A diretoria do Centro Infantil Irmã Maria José de Jesus Silva, em Limeira, a 151 km de São Paulo, onde um menino de 4 anos ficou preso dentro de uma sala, se posicionou nesta segunda-feira (2) a favor da professora que teria esquecido a criança trancada.

"Ela é um dos destaques do nosso trabalho aqui, é super organizada e comprometida. Não merece estar passando por isso", disse nesta manhã a vice-diretora da creche, Silmara Betti Celotti. De acordo com Silmara, a professora, que tem 11 anos de magistério, foi trabalhar normalmente nesta manhã e está "firme e tranqüila".

Para a vice-diretora, o episódio foi uma "fatalidade". Ela ressaltou que há diferentes versões sobre o que aconteceu. Segundo relata, a professora nega que tenha deixado a criança de castigo. Mas a vice-diretora reconhece que "a professora não sabe como ele [o menino] foi parar lá. A criança deve ido ao local e 'tirado' um sono."

Silmara disse também que, de acordo com seus funcionários, o menino não estava gritando ou sujo de urina quando foi encontrado. "O que me disseram é que o menino acordou e não sabia nem o que estava acontecendo", relata.

Nesta manhã, a diretora do Departamento de Vida Escolar da Secretaria de Educação da cidade, Cristiane Abbade Masson, esteve no local, reunida com a direção da escola e com os pais do aluno ‘esquecido’. O menino não foi à aula nesta segunda-feira.

"É uma situação meio desagradável. A versão dela não é a mesma dos pais", aponta Cristina. Segundo ela, os pais afirmam que a criança ficou de castigo e por isso foi esquecida, mas a professora nega ter punido o menino.

O secretário de Educação de Limeira, Antônio Montesano Neto, informou que antes que qualquer providência seja tomada, o caso será apurado. "Enquanto não se chegar à verdade, abre-se uma comissão de sindicância", explicou.

Na tarde desta segunda-feira (2), os pais do menino serão ouvidos pelo Conselho Tutelar da cidade. Se for apurada culpa da professora, será formada uma comissão disciplinar para decidir que medidas tomar. As punições para a docente, de acordo com Montesano Neto, podem ir desde uma advertência verbal ou escrita, até a suspensão.





Fonte: G1

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