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Internacional
Domingo - 24 de Junho de 2007 às 16:05

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O governo da Bolívia comunicou neste domingo que as petrolíferas estrangeiras devem investir no desenvolvimento do setor, sob ameaça de que os constratos serão rescindidos "imediatamente".

"Na medida em que não cumpram os planos de desenvolvimetno, não façam investimentos, se rescindem os contratos imediatamente, de tal maneira que a YFPB [a estatal boliviana] vai assumir os casos, os contratos, ou se conversa com outras empresas", afirmou o ministro de Hidrocarbonetos da Bolívia, Carlos Villegas.

Segundo Villegas, o governo do presidente Evo Morales não vai permitir que, após o processo de nacionalização, as companhias que operam no país "tenham atitudes relaxadas, incertas ou instáveis, como tiveram nos últimos anos".

Entre as 12 companhias que assinaram 44 novos contratos estão a estatal brasileira Petrobras, a Repsol-YPF, a British Gas e a TotalFinaElf.

Troca de acusações

Na quinta-feira, o governo Evo Morales acusou a Petrobras de contrabando de petróleo cru reconstituído, baseando-se numa lei contra o narcotráfico. A punição prevista chegou a US$ 239 milhões, mais que o dobro do preço das plantas.

A Petrobras informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não reconhece a multa de US$ 239 milhões imposta pelo governo pelo suposto contrabando de petróleo cru reconstituído nas duas refinarias ainda controladas pela empresa.





Fonte: EFE

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