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Politica Brasil
Terça - 19 de Junho de 2007 às 08:17

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Em reunião nesta segunda (18) à noite, a Executiva Regional do PR, sob a presidência do governador Blairo Maggi, conseguiu dirimir alguns conflitos e homologou 94 comissões provisórias municipais. Em Sinop (a 500 km ao Norte da Capital), a presidência da comissão ficou com o secretário estadual de Esportes e Lazer, Baiano Filho. Pré-candidato a prefeito, Baiano conseguiu, com interferência de Maggi, contornar divergências e vai conduzir o novo partido no município.

Em Tangará da Serra (a 240 km ao Médio-Norte de Cuiabá), a direção dos republicanos fica sob o prefeito Júlio Cesar Ladeia que, mesmo com a popularidade em baixa, sonha com o projeto à reeleição. Para Ladeia assumir a provisória, o deputado estadual Wagner Ramos, outro que pretende disputar a sucessão municipal, teve que recuar.

Em Rondonópolis (a 210 km ao Sul de Cuiabá), onde reside o governador, a presidência ficou com Ananias Filho, que comanda a Câmara Municipal. Esses dirigentes partidários assumem papel importante porque vão passar por eles a definição de candidaturas para prefeito e vereador e as amarrações de alianças.

Dos 141 municípios, Maggi fez valer a força política de governador e já formou comissões provisórias do PR em 94 deles. A nova sigla nasceu da recente fusão do PL com o Prona. Apesar do otimismo dos republicanos visando as próximas eleições, o foco de conflito continua em alguns municípios. Em Paranatinga, por exemplo, o ex-prefeito Vilson Pires ameaça se desfiliar depois que ficou sabendo que o também ex-gestor Pedro Delanora foi escolhido para comandar o PR local. Até domingo (17), nada menos que em 47 municípios se registravam brigas internas pelo comando da agremiação.

O PR já é tido como a maior legenda no Estado. Conta com quase 50 prefeitos e mais de 300 vereadores. Na Assembléia, tem uma bancada com quatro deputados: Wagner Ramos, Mauro Savi, Sebastião Rezende e Sérgio Ricardo. Dos oito federais, dois são republicanos: Wellington Fagundes e Homero Pereira. Outros ocupantes de cargos eletivos só não migraram para o PR devido à decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que abre interpretação para cassar mandato de parlamentares que trocarem de sigla.





Fonte: RD News

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