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Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Sábado - 16 de Junho de 2007 às 16:34

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Ao sair do presídio federal de Campo Grande (MS) para ser transferido para a carceragem da Polícia Federal, o empresário Nilton Cézar Cervo, apontado como chefe de uma organização que explora os caça-níqueis, chamou a atenção pelo visual: está de cabeça raspada, em vez dos cabelos de comprimento maior que a média masculina de quando foi para a unidade penal, no dia 6 de junho.

O procedimento, de acordo com o juiz-corregedor do presídio, Odilon de Oliveira, é comum a todos os detentos que vão passar uma temporada maior na unidade. Segundo Odilon, uso de uniforme e o corte de cabelo na admissão dos presos na unidade prisional federal são adotadas "sem distinção de crime, ou cor", por questão de higiene.

O juiz explicou que a única diferenciação que é feita é em relação aos presos provisórios. Como normalmente ficam pouco tempo nas celas da penitenciária, são poupados do corte de cabelo radical. Por isso os outros presos pela Operação Xeque-Mate, responsável pela ida de Servo para a cadeia, deixaram o presídio com o cabelo da mesma forma que haviam entrado.

Servo teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Federal, junto com outras oito pessoas. O advogado do empresário, Eldes Rodrigues, convenceu a Justiça da transferência dele para uma cela da PF alegando como argumento principal o fato de não ser um preso perigoso. Eles tentam ainda um habeas corpus, e citam, no pedido, o corte de cabelo como um "desrespeito à integridade física".





Fonte: Campo Grande News

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