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Nacional
Quarta - 30 de Maio de 2007 às 17:49

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O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, anunciou hoje um acordo para pagamento de indenizações para 23 famílias de parentes das vítimas do acidente ocorrido no dia 29 de setembro de 2006, no Norte de Mato Grosso. As 154 pessoas que estavam a bordo do avião da Gol morreram.

A declaração foi feita por Oliveira ao deixar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo. "A responsabilidade objetiva é da Gol e nós não fugimos dessa responsabilidade."

Os parentes das vítimas do acidente que fecharam o acordo para receber indenização da Gol são aqueles que não entraram com processo nos Estados Unidos. Parte das famílias processam a ExcelAir, dona do jato Legacy que colidiu com o Boeing da Gol, e a Honeywell, fabricante do transponder (equipamento que informa a altitude e posição precisas da aeronave).

"Depois do acidente, o assédio de vários advogados foi forte. Nós tivemos uma atitude pró-ativa e procuramos as famílias", disse Oliveira Júnior.

Sobre a queda do Boeing, ele não quis apontar culpados pelo acidente. "Foi uma seqüência de fatores que causou o acidente. Não é um fato isolado", disse.

O presidente da Associação de Parentes das Vítimas do Acidente da Gol, Jorge André Cavalcante, disse que não intermediou os acordos entre familiares e a empresa aérea. "Cada família tem a liberdade de contratar os advogados que quiserem. A associação não participou desse acordo. Sei que os acordos estão ocorrendo desde o ano passado."

A assessoria de imprensa da Gol não informou os valores e nem quando os acordos foram firmados.





Fonte: G1

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