Repórter News - reporternews.com.br
Polícia Brasil
Segunda - 28 de Maio de 2007 às 04:41

    Imprimir


O coronel Joelson Sampaio viaja hoje para Rondonópolis para analisar os documentos produzidos pelos três oficiais da Corregedoria da Polícia Militar que apura o acidente que vitimou, na manhã de sábado, o garoto Luiz Henrique Dias Bulhões, 11, e feriu outras nove pessoas durante a simulação de resgate num ônibus realizado por oficiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), a tropa de elite da corporação, no evento da Prefeitura Municipal de Rondonópolis, o Mutirão da Cidadania, no Jardim das Flores, periferia da cidade. Além das investigações militares, a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar o assassinato e as lesões corporais. Ambos trabalhos devem ser finalizados em até 30 dias. O delegado regional, João Pessoa, aguarda os resultados do exame da criminalística para indiciar os responsáveis pela tragédia. O laudo apontará de qual arma foram disparados os tiros.

Sampaio foi eleito pelo corregedor-geral da PM, coronel Raimundo Francisco de Souza por ter conhecimento desse tipo de operação de resgate realizado na simulação. Ele comanda o Batalhão de Operações Especializadas (Bope). Além dele, o comandante geral, coronel Campos Filho deslocará hoje para a cidade. Ele destaca que faz questão de acompanhar o inquérito pessoalmente.

Entre os policiais há comentários de que o acidente teria sido alvo de sabotagem, já que houve uma recente troca de comando da Polícia Militar. Um policial que não quis se identificar argumentou que o armamento sempre é entregue sem munições. Cada policial é responsável pela arma que utiliza, seja ela de cano curto ou de grosso calibre como as utilizadas na simulação, escopetas calibre 12 e fuzil 762. "Há distinção entre as munições de festim e as de chumbo. São visíveis. Ou foi uma distração ou foi proposital mesmo", explica.

O coronel Campos Filho não descarta a hipótese de sabotagem e diz que os inquéritos vão considerar todas as hipóteses do acidente.

O delegado João Pessoa acha que é pouco provável que alguém tenha pensado em algo tão trágico. Ele trabalha com a possibilidade de descuido pessoal do policial. "Primeiro temos que descobrir de qual arma partiram os tiros para chegar a razão do crime".




Fonte: Gazeta Digital

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/225052/visualizar/