Frango caipira: produtores e governo do estado definem regulamentação do setor
O produtor Ari Vasconcelos, tem uma produção de 3 mil frangos em Santo Antonio há oito anos. Segundo ele, o maior problema é a colocação do produto no mercado consumidor. A carne de frango caipira é muito apreciada e na Capital é vendida principalmente nas feiras da cidade. Entre as raças economicamente viáveis e adaptadas ao clima mato-grossense está a label rouge, mais conhecida como pescoço pelado. O que chama a atenção do frango caipira é a qualidade da carne, em conseqüência do tipo de alimentação e da criação em sistema de confinamento. Diferente do frango de granja, que fica pronto para o abate em 45 dias, o caipira demora em média 100 dias para adquirir o peso ideal para o corte. A alimentação também é diferenciada com uma composição de 65% baseada no milho, 35% no farelo de soja e o restante em vitaminas, minerais e sal.
A regulamentação do setor, como normas definidas para a criação e abate do produto podem, na avaliação das lideranças, garantir o desenvolvimento desta cadeia, agregando valor à matéria prima do estado (milho e soja) e fonte de renda para a agricultura.
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