Candidato Pátio terá Carla de vice em Rondonópolis; Muniz sai a governador
O acordão entre os grupos de Muniz e do cacique peemedebista Carlos Bezerra, padrinho político de Pátio, busca derrotar o projeto à reeleição do prefeito Adilton Sachetti (PR), candidato do governador Blairo Maggi. O resultado dessas articulações já reflete na mudança de posicionamento de Pátio na Assembléia. Legislativa. Antes, fazia críticas a Muniz. Agora, passou a elogiá-lo.
Na sessão vespertina deste terça (22), por exemplo, o peemedebista subiu a tribuna para destacar o encontro do PPS em Rondonópolis, organizado pelo colega deputado. O ato marcou a filiação de 684 pessoas no PPS e teve a presença do presidente nacional, ex-senador Roberto Freire (PE). Já em pré-campanha à sucessão municipal, Pátio disse que Muniz estava de parabéns por reorganizar o PPS, após a debandada geral com a desfiliação do grupo de Maggi, e que "é assim que se constrói grupo político".
O deputado afirmou que Muniz conseguiu unir vários partidos e lideranças e dessa discussão pode sair "um grande projeto" para as eleições de 2010, uma demonstração de que a refrega política contra o socialista já é coisa do passado. Muniz, por sua vez, admite a pretensão de concorrer ao Palácio Paiaguás, principalmente após receber apoio de Roberto Freire. "Estou pronto para contribuir. O Freire endossou o nosso trabalho", destaca Muniz.
Outro grupo
Enquanto os deputados Pátio e Muniz se unem, o Sachetti recebe adesão do grupo do deputado federal Wellington Fagundes, que virou aliado, após duas derrotas para prefeito de Rondonópolis. Já está em discussão nos bastidores a idéia do prefeito tentar a reeleição, tendo como vice a empresária Mariene Fagundes, esposa de Wellington, com as bênçãos do governador.
Pátio e Muniz já estão com discurso pronto. Afirmam que PMDB e PPS representam as camadas mais populares, enquanto a chapa Sachetti/Mariene seria identificada com das elites. A briga promete.
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