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Repórter News - reporternews.com.br
Nacional
Quarta - 16 de Maio de 2007 às 18:17

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Cerca de oito pessoas da região de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, moradores de casas atingidas pelo desabamento do canteiro de obras da futura estação Pinheiros ocorrido no dia 12 de janeiro deste ano e que provocou a morte de sete pessoas, protestam no início da noite desta quarta-feira no plenário da Alesp (Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo).

Segundo a assessoria de imprensa da Casa, os manifestantes empunham cartazes contrários ao projeto e a continuidade das obras. Até as 18h40 desta quarta-feira, a reportagem da Folha Online não conseguiu entrar em contato com os manifestantes.

Os deputados estão discutindo o projeto de lei 72/2007, de interesse do Executivo, que autoriza o Estado a contrair US$ 450 milhões para dar continuidade as obras da linha 4 do Metrô, a Amarela por meio de empréstimo com bancos internacionais.

Após o desmoronamento do canteiro de obras, 67 imóveis foram analisados pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas),oito foram considerados adequados pelo instituto para a reocupação; cinco foram liberados com restrição --condicionados à realização de obras de recuperação--; e quatro imóveis foram considerados impróprios para serem novamente ocupados.

O projeto deverá ser aprovado nesta quarta-feira, pois existe um acordo entre as lideranças dos partidos. A discussão a respeito do PL foi interrompida às 18h30. Pelo regimento interno da Alesp, seriam necessárias 12 horas de debates, mas as discussões foram interrompidas após seis horas e meia. Devido ao acordo, não será necessário estender as discussões até o tempo restante.

Às 18h30 os deputados prorrogaram o debate em uma hora e, portanto, só devem retomá-lo às 19h30. Ainda hoje o projeto será encaminhado para votação em uma sessão ordinária ou uma sessão extraordinária a ser requerida pela presidência da Casa.

Segundo a assessoria de imprensa do deputado Barros Munhoz (PSDB), líder do governo na Alesp, por ser um projeto de lei, ele só deverá ser apreciado em uma única votação. Depois disso, seguirá para sanção ou veto do governador José Serra (PSDB). A liderança do governo dá como certa a aprovação da matéria ainda na noite desta quarta-feira.

Investimento

Em uma reunião realizada na terça (15) na Comissão de Finanças e Orçamento, presidida pelo deputado Bruno Covas (PSDB), os representantes do Metrô, Sergio Henrique Passos Avelleda e José Carlos Batista do Nascimento, detalharam a necessidade do empréstimo.

Avelleda, diretor de Assuntos Corporativos do Metrô, explicou que US$ 190 milhões devem ser destinados à conclusão da fase 1 das obras da linha 4, que liga a estação da Luz à estação da Vila Sônia. Os outros US$ 260 milhões serão utilizados para a implantação da fase 2, na qual estão previstos o acabamento de quatro estações, a construção do complexo de terminais e a complementação do pátio da Vila Sônia.




Fonte: Folha Online

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