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Politica Brasil
Quinta - 26 de Abril de 2007 às 00:47

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia hoje a visita de menos de um dia a Santiago disposto a buscar novos aliados sem aumentar os rumores de que deseja isolar a Bolívia e a Venezuela, após uma sucessão de contenciosos com os dois países, que vão da questão do etanol à criação do Banco do Sul. Não será uma tarefa fácil, mas Lula usará o discurso que fará no encerramento do Fórum Econômico da América Latina para pregar a união sul-americana: dirá que as opções ideológicas dos governantes não são problema, mas solução, porque os eleitores escolheram nas urnas o caminho da mudança.

Convencido de que é preciso acenar para a conciliação, Lula fará um pronunciamento diplomático no qual vai mencionar até mesmo o Banco do Sul - alvo de ruidosas divergências entre Brasil, Bolívia e Venezuela - ao admitir que a região precisa de fontes inovadoras de financiamento. Afirmará, porém, que antes disso é necessário aprofundar o processo de integração na área de infra-estrutura - já iniciada, no seu diagnóstico, com a construção de estradas, pontes e hidrelétricas - e fixar normas e critérios comuns de financiamento.

Na prática, Lula não recuou de sua posição anterior: acha que não pode aceitar um "prato feito" antes de discutir melhor o tema. Avalia que é preciso concentrar esforços para a harmonização dos interesses do Mercosul e da União Sul-Americana de Nações. Não quer, no entanto, sair do encontro com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, dando a impressão de que deseja se livrar dos tradicionais parceiros. As informações são de O Estado de S.Paulo.





Fonte: AE

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