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Politica Brasil
Quarta - 11 de Abril de 2007 às 16:57

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O Governo do Distrito Federal vai suspender em maio o pagamento referente a gastos extras relativos ao transporte de 1.413 servidores que moram fora da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE). De acordo com Decreto, a ser publicado no Diário Oficial ainda nesta semana, só terá direito ao auxílio transporte quem mora na região da Ride. O GDF anuncia a realização de auditoria para apurar quais servidores realmente têm direito ao benefício. A suspensão vai gerar aos cofres do governo uma economia de mais de R$ 2 milhões por ano.

De acordo com o secretário de Planejamento, Ricardo Penna, por mês o GDF gasta R$ 216 mil com ressarcimentos. A maioria desses servidores mora em 40 cidades do estado de Goiás. Na região metropolitana de Goiânia, são 724 servidores beneficiados; em Anápolis, 287, e em Aparecida de Goiânia, 85. Além dos vales-transporte, que é de direito, esses servidores recebem em média R$ 450 a mais para gastos extras. O valor varia com a nota apresentada. Só para os que moram na região de Goiânia são repassados R$ 92 mil em ressarcimentos.

Segundo o secretário, o repasse era garantido por uma brecha que existia na lei. “Existia uma brecha na lei que dizia que qualquer servidor, mesmo morando fora da Ride, poderia receber o auxílio. O Decreto assinado pelo Governador esclarece que isso não é correto”, explica.

Além de Goiânia, há servidores que moram nos estados de Tocantins, Mato Grosso. Minas Gerais, São Paulo e Tocantins. Penna explica que a maioria dos que recebem o auxílio etsão lotados na Secretaria de Saúde - ao todos são 1.249 servidores.

O secretário disse ainda que existe a possibilidade de servidores agirem de má-fé, burlando informações referentes a endereços só para receber o dinheiro. “Pode existir fraude. Um servidor pode atestar que mora em Goiânia e residir aqui. O GDF vai utilizar de todos os meios para identificar gastos desnecessários”, avisa. “Está se jogando fora mais de R$ 2,5 milhões por ano, que poderiam ser usados na compra de remédios”, destaca. “Vamos realizar auditoria na folha dos servidores para identificar esses gastos”, conclui.





Fonte: Correio Web

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