<b>Maggi escolhe ex-secretário da Casa Civil para representar MT em Brasília</b>
Após o recuo de Maggi em nomear o ex-deputado federal Ricarte de Freitas (PTB), indiciado pela Polícia Federal por suposta participação na máfia das ambulâncias, também era cotado para assumir o cargo o atual secretário-adjunto e ex-chefe da Casa Civil, Antonio Kato, além de um terceiro nome.
Ao deixar a secretaria-adjunta da Casa Civil, posto que ocupou entre outubro de 2006 e março deste ano, Jefferson de Castro continuou na pasta como assessor para assuntos internacionais, principalmente relacionados ao Mercosul. Ele está na administração estadual desde o primeiro mandato de Maggi.
Conforme o articulador político do governo, o secretário de Estado de Educação Luiz Antonio Pagot, o critério utilizado para a escolha foi técnico. O chefe do escritório em Brasília terá as tarefas de aproximar o Estado e o governo federal, viabilizar recursos, agilizar processos pendentes e, inclusive, facilitar o entendimento junto aos servidores do terceiro escalão. “Era para ser o Ricarte por ter bom trânsito (e não por ser indicação do PTB)”, pontuou Pagot.
Freitas não conseguiu se reeleger em outubro e deve prestar assessoria a prefeituras, conforme informou o próprio Maggi ao Olhar Direto em fevereiro. À época, o governador evitou relacionar o indiciamento (lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha) ao recuo na nomeação . O escritório do governo em Brasília está sem representante desde a exoneração de Louremberg Nunes Rocha, em dezembro.
Comentários