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Politica Brasil
Quarta - 11 de Abril de 2007 às 10:08

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A Mesa Diretora da Câmara deve discutir hoje a proposta de aumento da verba de gabinete de R$ 50,8 mil para R$ 65,1 mil mensais. Essa verba é destinada ao pagamento de até 26 assessores --com salários que variam de R$ 601 até R$ 8.040.

Oficialmente, o presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), diz que o assunto não deve entrar na pauta da reunião de hoje. Mas integrantes da Mesa ouvidos pela Folha Online dizem que o assunto não tem como ficar de fora da discussão.

A Folha Online apurou que uma das propostas em estudo na Câmara é aumentar a verba de gabinete para compensar os CNEs (cargos de natureza especial) da Casa.

Segundo a Folha Online adiantou na sexta passada, Chinaglia suspendeu as contratações de assessores pelas lideranças partidárias atendendo a um pedido do PR. O partido se sentiu prejudicado com a distribuição de cargos definida na gestão do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), antecessor de Chinaglia na presidência da Câmara.

Pela resolução assinada por Rebelo, os cargos na Casa passariam neste ano a serem distribuídos de acordo com o número de deputados eleitos por cada legenda. Como o PR quase duplicou o número de deputados filiados ao partido depois das eleições, agora reivindica mudanças na regra.

Antes da decisão, Aldo cortou pouco mais de 1.000 cargos de confiança na Câmara --o que incluiu as lideranças partidárias. A ausência dos cargos aliada às mudanças nas regras provocou a reação de diversos partidos. O líder do PR propõe que, para resolver o problema, a Mesa Diretora da Casa deve estabelecer anualmente o número de cargos a que cada liderança tem direito a preencher de acordo com as suas bancadas.





Fonte: Folha Online

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