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Politica Brasil
Domingo - 08 de Abril de 2007 às 13:38

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O quinto suplente da coligação PPS/PFL, Túlio Fontes, se empolgou com a decisão do TSE pró-fidelidade partidária e só não contratou advogado para ingressar com pedido da vaga de deputado porque encontrou resistência do seu partido e também por aparecer como favorito na pesquisa Mark sobre a corrida sucessória em Cáceres. Túlio foi consultar o senador Jaime Campos (ex-PFL e agora DEM) sobre a idéia de requerer logo, com base da interpretação do TSE, a cadeira na Assembléia.

Jaime o orientou a não tomar tal iniciativa. Primeiro, porque seria uma medida precipitada e, segundo, porque poderia sofrer retaliações futuras, inclusive como pré-candidato à Prefeitura de Cáceres em 2008. No encontro, ambos conversaram sobre o resultado da pesquisa Mark, divulgado aqui no RDNews, em que Túlio aparece como líder para prefeito de Cáceres. Ex-PSDB, ele já comandou o município por quatro anos(2000/2004) e foi derrotado pelo hoje prefeito Ricardo Henry (PP) nas urnas de 2004.

Diante da orientação do cacique Jaime Campos, Túlio Fontes resolveu recuar. Ele ocupa hoje o cargo de diretor-administrativo e financeiro da Empaer. Nos bastidores, não esconde a impaciência para assumir a vaga de deputado. No ano passado, teve 17.690 votos e agora, mesmo na quinta suplência, alimenta esperança de virar deputado.

Assim como o ex-prefeito cacerense, vivem a mesma expectativa Joaquim Sucena, José Carlos de Freitas, Fábio Junqueira, Divadir de Pierri e Neldo Egon, todos do Partido Democrata (ex-PFL). Eles só tornariam deputados, porém, se a decisão do TSE resultar da perda do mandato dos quatro parlamentares da coligação que mudaram de partido (Sérgio Ricardo, Mauro Savi, João Malheiros e Sebastião Rezende) e dos três suplentes que também trocaram o PPS pelo PR (Wagner Ramos, Roberto França e Pedro Satélite).





Fonte: RD News

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