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Economia
Quarta - 04 de Abril de 2007 às 21:48

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É chegada a Páscoa e muitos se presenteiam com bombons, caixas ou ovos de chocolate. Além da alta diferença de preço de um mesmo produto entre os estabelecimentos comerciais, a Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon-MT) orienta os cidadãos a estarem atentos aos detalhes dos produtos antes da compra, como o bom estado da embalagem, a tabela de composição, peso, data de fabricação e validade, por exemplo.

Verificar a composição do produto pode evitar que consumidores alérgicos ou diabéticos tenham problemas de saúde com o consumo. O mesmo vale para a data de fabricação e validade, uma vez que na embalagem também deve constar a vida útil do produto. Não adquira chocolates em que a embalagem apresente sinais de violação do conteúdo, como furos ou amassados, pois é ela quem protege o produto de insetos e de contaminação.

O local onde o ovo de chocolate ou bombom está armazenado ou exposto também influencia diretamente em sua conservação. Se o produto amolece, ocorre a separação da gordura e ele acaba adquirindo coloração esbranquiçada e odor desagradável, mesmo estando dentro do prazo de validade. Devem, portanto estar sob temperatura adequada (18º c) e longe de qualquer fonte de calor e produtos de limpeza ou de odor forte.

De acordo com pesquisa de preço recentemente feita pelo Procon-MT, o tamanho indicado nos ovos de chocolate não possuem um peso padrão, podendo produtos de nº. 15 variar de 180g a 265g, de nº. 20 de 300g a 500g, nº. 21 de 500g a 600g, nº. 22 de 550g a 600g e nº. 23 de 700g a 800g. O consumidor deve, portanto, calcular se o preço equivale à quantidade de chocolate adquirido.

“É comum encontrarmos brinquedos inclusos nos ovos de Páscoa. É importante que os pais observem se a embalagem traz o selo do INMETRO e a idade recomendável para o brinquedo, e não cedam aos caprichos dos filhos, procurando adquirir o melhor produto pelo melhor preço”, informou o Superintendente do Procon-MT, Angelo Boreggio.

O Código de Defesa do Consumidor (CDC) obriga os comerciantes a cumprirem as ofertas que publicarem em anúncios ou folhetos publicitários, por isso quando registrar a compra fique atento se o preço equivale á oferta divulgada. Não esqueça que o fornecedor que vender ovos quebrados dispostos em bancas de promoção, normalmente mais baratos que outros em perfeitas condições, não são obrigados a efetuar a troca dos produtos.

Aqueles fornecedores de produtos de fabricação caseira (pessoa física) ou marcas próprias (padarias, bombonieres, etc.), além de seguirem as mesmas regras de comercialização dos industrializados, também estão obrigados a fornecer nota fiscal. Evite a compra de chocolates em camelôs: as condições de armazenagem não são apropriadas, alguns não têm identificação da procedência e não há fornecimento de nota fiscal (elemento necessário para uma eventual reclamação). Por fim, ao armazená-los em casa, deixe-os em local seco, fresco e arejado. Depois de abertos, mantenha-os em recipiente fechado, protegido do calor.

Para consultas, reclamações ou denúncias, o Procon-MT atende em sua sede (Edifício Eldorado Executive Center, Avenida do CPA, 917 Bairro Araés - ao lado da Polícia Federal) e no posto de atendimento do órgão no Ganha Tempo (Praça Ipiranga, Centro). Os consumidores podem, ainda, acessar a tabela com pesquisa de preços de chocolates pelo site www.setecs.mt.gov.br/procon ou pelos telefones 3613-8500 e 151.





Fonte: 24 Horas News

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