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Quarta - 11 de Dezembro de 2013 às 19:35

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Para provocar o presidente do Partido da República, deputado federal Wellington Fagundes, tirando-o do sério, basta revelar a existência de rumores de que estaria ‘fritando’ a pré-candidatura do ex-prefeito Maurício Tonhá, o ‘Mauríção da Água Boa’, ao abrir diálogo com a aliança de sustentação ao senador Pedro Taques (PDT), favorito nas pesquisas. 


Maurição da Água Boa é pré-candidato ao governo de Mato Grosso pelo PR, com as bênçãos do ex-governador e senador Blairo Maggi (PR), enquanto Fagundes busca viabilizar sua postulação ao Senado, que sonha desde 1998.

“Ninguém é candidato a nada, ainda. Todos são candidatos a candidato [a alguma cargo], que só será decidido após as convenções de junho”, ensina ele, em entrevista exlucisiva à reportagem do Olhar Direto. Ele recebeu aval do ex-governador e senador Blairo Maggi, maior expoente do Partido da República no Centro-Oeste, para construir sua candidatura ao Senado da República.

“Portanto, Maurição é nosso pré-candidato a governador e, por certo, me conhece bem demais para permitir esse tipo de intriga [possível ‘fritura’] afete nossa amizade e parceria política”, justifica Wellington. 

No entanto, ele confirmou que busca diálogo institucional com a aliança Mato Grosso Muito Mais, liderada pelo PDT, que possui Taques como pré-candidato a governador. 

“Temos disposição de ouvir todos que desejarem tratar de forma institucional com o PR. Não há veto a ninguém”, alerta o presidente republicano. 

Sobre os protestos do senador Jayme Campos (DEM) e do PSDB, que supostamente restringem as conversações de Pedro Taques com o PR, Fagundes prefere tratar a questão com ironia. 

“Eu já apoiei demais o senador Jayme. Votei demais nele. Chegou a hora de retribuir em parte e me apoiar. Assim, pode devolver ao menos um pouquinho”, provocou ele.

Wellington Fagundes recordou que apoiou Campos em 1990 para o governo de Mato Grosso. Depois, apoiou-o em 1996 e 2000 para a Prefeitura de Várzea Grande. E, por fim, em 2006, apoiou Jayme para o Senado, cargo que ocupa atualmente e pretende tentar a reeleição.

“Agora podemos tranquilamente ‘inverter’: eu disputo o Senado e o Jayme vai para a Câmara Federal”, sugeriu Wellington, sem esconder uma ponta de ironia. 

Sem respota
A reportagem do Olhar Direto tentou insisentemente ouvir Jayme Campos. Ele atendeu à primeira ligação e se comprometeu em retornar "em poucos minutos". Todavia, até a publicação desta reportagem não havia dado retorno. 

Há três dias,  Jayme Campos bateu pesado na reunião da aliança "Mato Grosso Muito Mais", liderada pelo PDT, para que seja  referendado logo como candidato à reeleição para o Senado. Pedro Taques tergiversou e transferiu a definição para o colegiado dos paritdos que vão compor a aliança, no próximo ano.






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