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Repórter News - reporternews.com.br
Educação/Vestibular
Terça - 27 de Março de 2007 às 09:18
Por: Jocelaine Simão

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O envolvimento dos órgãos de segurança com o fim da violência escolar pode trazer resultados eficientes quando o foco é a educação, ao invés da repressão. Um dos exemplos é o Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência (Proerd), promovido pela Polícia Militar, que na manhã de ontem reuniu os diretores das escolas públicas de Tangará da Serra para discutir a implantação do Projeto Patrulha Escolar. O encontro aconteceu na sede do Comando Regional VII.

O coordenador de Operações da Polícia Militar, major Judson Ferreira Farias, explica que a proposta do Patrulha Escolar é implantar ações de segurança nas escolas nos três turnos. Ele explica que a Patrulha Escolar é uma ferramenta do sistema de segurança à disposição do processo de educação. “Pretendemos oferecer o máximo de proteção e segurança aos professores, funcionários e alunos, seus familiares e os demais pessoas que freqüentam as unidades da rede de ensino no município, formando um elo de ligação entre a PM e a comunidade escolar”, declara o major Judson.

Ele entregou aos diretores das escolas um relatório, para identificar os horários e locais mais críticos, para que no decorrer da próxima semana seja instalada a Patrulha Escolar.

Farias vai mais longe ao dizer que o projeto visa consolidar, junto à comunidade de um modo geral, a imagem do policial militar como referência positiva para os alunos. “Com atuação preventiva e repressiva, a Ronda Escolar prima pela interação harmoniosa entre policiais militares, alunos, professores e demais moradores da localidade onde à escola está inserida, através, por exemplo, de palestras à comunidade estudantil, visitas contínuas à direção pedagógica, abordagem a elementos suspeitos que rondam as cercanias dos estabelecimentos de ensino, além de atuações dentro da própria escola, quando solicitados, em face da prática de atos infracionais ou de crimes no seu interior”, explica.

Durante o encontro os professores das escolas se mostraram favorável a implantação do projeto. Os diretores relataram que com cada vez mais freqüência, os colégios tem sido palco das mais variadas situações de violência protagonizadas por alunos e pessoas inseridas em sua comunidade.

ESCOLAS – O diretor da escola Pedro Alberto Tayano, Edílson Luiz da Cruz, solicitou que a PM instale um sistema de ligação direta com o educandário. Ele relatou que na Vila Esmeralda, onde está localizada a escola, tem um posto policial, mas a falta de estrutura dificulta o atendimentos das ocorrências no colégio. “O posto não tem telefone, e por isso os policiais demoram para atender a ocorrência, em muitos casos chegam no colégio, depois que tudo já aconteceu”, diz o diretor, alertando que também está preocupado com a aproximação de alguns alunos com drogas e gangues.

Já a diretora da Escola Sílvio Paternez está preocupada com o alto número de vendedores ambulantes que ficam nas proximidades da escola e até mesmo no portão tendo comunicação com os alunos.





Fonte: Diário da Serra

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