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Quarta - 03 de Abril de 2013 às 09:23

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Denise Soares/G1
Jovem de 24 anos morreu após levar tiro na cabeça em Cuiabá.
Jovem de 24 anos morreu após levar tiro na cabeça em Cuiabá.

Cuiabá e Várzea Grande registraram 80 homicídios durante os primeiros três meses do ano, conforme balanço mensal divulgado pela Polícia Civil nesta terça-feira (2). Somente durante o mês de março, foram registrados 32 assassinatos. Já no mês de fevereiro deste ano, a Grande Cuiabá registrou 26 assassinatos. No mês de janeiro foram 22 homicídios.

Em relação ao primeiro trimestre do ano passado, Cuiabá e Várzea Grande registraram 85 homicídios, o que representa uma redução de 5% em relação ao mesmo período deste ano. Em março de 2012, a polícia registrou 34 homicídios.

Um dos assassinatos que mais marcaram durante o mês foi no último sábado (30), em que uma operadora de telemarketing, de 41 anos foi morta a facadas pelo ex-namorado enquanto  se encaminhava para o trabalho no centro de Cuiabá. O suspeito do assassinato foi preso nesta terça-feira (2), quando tentava fugir para outro estado.

No dia 9 de março, uma farmacêutica de 24 anos morreu após levar um tiro na cabeça, durante a madrugada, no Bairro Alvorada, em Cuiabá. De acordo com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a jovem e o ex-namorado de 18 anos estavam em um show na noite de sexta-feira (8) e discutiram no local.

O rapaz foi para casa e a jovem teria ido atrás dele, quando foi morta com um tiro na cabeça pelo irmão mais velho do rapaz, que tem 20 anos. Eles teriam terminado o namoro há quatro meses, porém, ainda se viam.

De acordo com a Polícia Civil, em 2012, 36 mulheres foram mortas na grande Cuiabá, Já neste ano, foram quatro mulheres, sendo três durante o mês de fevereiro.

Comportamento
A pesquisadora do núcleo de estudos da Mulher da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Madalena Rodrigues, alerta para a prevenção ao analisar a maneira de agir e o comportamento do parceiro.

“O primeiro sinal é de posse: a mulher é minha, me pertence, ou seja é tratada como propriedade. O comportamento agressivo, duvidoso, altera o comportamento por qualquer coisa, o álcool, drogas, o emprego ou o desemprego, tudo isso pode ir demonstrando um perfil que as mulheres que são agredidas tem de se atentar"", explicou.

Ela ressalta ainda que sempre a orientação é denunciar a partir de qualquer manifestação suspeita. “A primeira violência que a mulher sofre é a psicológica. As mulheres não devem esperar a violência física para denunciarem, pois existe lei que as ampare"", alertou.





Fonte: Do G1 MT

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