Golpe do seqüestro leva mãe ao aeroporto em SP

Uma aposentada de 63 anos caiu no golpe do falso seqüestro em SP. Depois de três horas no telefone com os supostos seqüestradores e prestes a embarcar para o Rio, cumprindo ordem dos criminosos, ela só se convenceu que era um golpe quando viu o filho chegar são e salvo no aeroporto de Congonhas.

O golpe é feito por telefone. Falsos seqüestradores com sotaque carioca diziam estar com seu filho, o analista Marcos, 31, e exigiam US$ 30 mil. Desesperada com os gritos e o choro que acreditava serem do filho, dizia que não tinha o dinheiro. Após negociações, os criminosos já tinham reduzido o valor para US$ 10 mil.

Os bandidos queriam que ela fizesse a tranferência do valor através da internet. O problema, ela argumentava, é que ela não sabia mexer no computador. A solução encontrada foi que ela levasse as jóias da família para um endereço no Rio.

A situação só se resolveu porque o vigia da rua estranhou a movimentação na casa da aposentada e avisou a polícia, que encontrou Marcos em casa. Marcos foi buscar a mãe no aeroporto.

Segundo a polícia paulista, de 1º de janeiro a 14 de fevereiro, 3.150 pessoas registraram ocorrências no Estado. Mas o número real deve ser ainda maior - muita gente não registra queixa