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Internacional
Quarta - 21 de Fevereiro de 2007 às 06:37

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O governador do estado mexicano de Chiapas, Juan Sabines, reconheceu publicamente nesta terça-feira a responsabilidade do Estado pela detenção ilegal, tortura e execução extrajudicial, há 12 anos, de um camponês, e pediu perdão à sua família.

Com o pedido, o Governo cumpriu o seu acordo com a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

No ato, realizado na Promotoria de Chiapas, parentes do camponês Reyes Penagos Martínez disseram que não basta a confissão pública.

"É preciso punir todos os responsáveis pela morte do meu marido, que se encontram em liberdade", disse Everilda Robledo, viúva do camponês assassinado pelas forças de segurança.

Em dezembro de 1995, Penagos Martínez participava de um bloqueio durante uma manifestação contra o Governo. Ele foi detido, torturado e executado extrajudicialmente.

O acordo com a CIDH exige a publicação do "pedido de perdão público" em jornais locais.




Fonte: Agência EFE

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