Assentado diz que oportunidade de chegar à universidade é fruto de muita luta
Segundo ele, a possibilidade de concorrer a uma vaga no curso de direito, não surgiu por acaso. “É conseqüência de uma luta dos movimentos sociais e sindicatos para que se abrissem as portas para a classe trabalhadora, já que a faculdade formal não abriu as portas para filhos de assentados e pequeno agricultor”.
Adão lembra que o acesso à universidade era um privilégio apenas da “classe burguesa” e agora “os filhos de assentados e pequenos agricultores também terão o seu espaço nesse meio”.
Para ele, haverá mais oportunidades para a formação política desses jovens, a formação técnica, além da possibilidade de implementar a ajuda nas questões burocráticas dos assentamentos, das pequenas propriedades e das famílias de camponeses. “Por ser a primeira turma, é preciso que haja compromisso com a classe trabalhadora”.
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