Tarso Genro reage e afirma que não é liderado por Dirceu
Na festa dos 27 anos do PT, em Salvador, Tarso procurou pôr panos quentes na briga. "Falar em guerra com o ex-ministro da Casa Civil é uma tentativa de desqualificar posições e vulgarizar questões de fundo. Isso não pode ser tratado como uma contenda individual", protestou o ministro. O grupo liderado por Tarso lança oficialmente amanhã o documento Mensagem ao Partido, com críticas à hegemonia do Campo Majoritário, que, segundo o manifesto, foi o responsável pela sucessão de crises na seara petista.
Exasperado com as críticas, Dirceu acabou obrigando o time de Tarso a recuar. Foram retiradas da mensagem expressões como "corrupção ética e programática" do PT e "refundação". Tarso disse não ter sido ele o responsável pela inclusão no texto da referência à corrupção ética e programática e muito menos por sua retirada. Quanto ao termo "refundação" - sua marca registrada -, o ministro disse que a supressão da palavra é uma algo "totalmente secundário". "As posições do nosso documento não ficaram prejudicadas por causa da retirada dessa palavra". Sobre anistia política para Dirceu, Tarso preferiu o silêncio. "Eu não posso me manifestar porque minha posição se confunde com a posição de governo".
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