Maggi tentará reverter desvantagem
Participam ainda do encontro como convidados os secretários de Fazenda dos Estados do Pará, Amazona, Acre, Roraima e Amapá. O evento acontece dia 22 e 23 de fevereiro e será aberto pelo governador Blairo Maggi (sem partido) que começou desde as eleições do ano passado a tentar formalizar políticas regionalizadas entre o Centro-Oeste e o Norte do Brasil. Maggi já conversou reservadamente com os governadores André Puiccinelli (MS), José Roberto Arruda (DF), Ivo Cassol (RO), Eduardo Braga (AM) e Alcides Rodrigues (GO).
“Estamos buscando consensuar interesses comuns, além de definir regras mais claras e justas para com a região do Brasil que mais cresce e constantemente contribui para a estabilização da balança comercial”, disse o secretário de Fazenda, Waldir Teis, anfitrião do encontro.
A formação do Bloco do Centro-Oeste e a possibilidade de integração com os Estados da região Norte poderão permitir que os estados defendam seus interesses dentro do Congresso Nacional por ter uma extensa bancada de senadores da República e deputados federais.
O senador Jaime Campos (PFL) deu passos importantes em Brasília, nos últimos dias, na formação do Bloco do Centro-Oeste com 12 senadores, 41 deputados federais e 113 deputados estaduais, o que por si só já seria uma grande força política que, se acrescida de representantes do Norte, poderia representar a segunda maior bancada no Congresso Nacional, por onde passam as principais decisões governamentais.
No dia 22 a reunião será reservada para o desenvolvimento de trabalhos com os técnicos dos Estados participantes, e no dia 23, para a deliberação com os secretários de Fazenda, tentando dar uma guinada maior para o lado político e menos técnico, abordando a possível recriação da Frente Parlamentar do Centro-Oeste (FPCO) com a participação dos estados da região Norte, Tocantins, Pará, Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia.
“Vamos fazer o que todos os demais estados, sejam do Sul, do Sudeste e do Nordeste, sempre fizeram para defender seus interesses junto ao Governo Federal”, disse Waldir Teis, apontando que a força política é essencial para se ver resguardados os direitos dos estados com menor representatividade política dentro do Congresso Nacional.
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