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Repórter News - reporternews.com.br
Meio Ambiente
Quarta - 07 de Fevereiro de 2007 às 06:44
Por: Shirley Prestes

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Porto Alegre - A presença de muito sal na água e temperatura elevada, entre 32 e 34 graus, estão entre os principais fatores apontados para a morte de 40 toneladas de peixes no Arroio Moreira, em Pelotas (RS), no final de janeiro.

Segundo o relatório preliminar apresentado hoje (6) pelos órgãos ambientais do estado, “o desastre ambiental foi resultado de uma conjugação de fatores, como baixa vazão e estiagem prolongada”.

O diretor-técnico da Fundação de Proteção Ambiental (Fepam), Jackson Muller, disse que “não foram identificadas contribuições expressivas de lançamentos de origem industrial nas empresas da região fiscalizada”. Segundo ele, as avaliações indicaram, ainda, “uma piracema vigorosa (com muitos cardumes subindo o canal São Gonçalo e encontrando a eclusa fechada) e a existência de dois barramentos”.

Muller explicou que com as providências definidas hoje, a eclusa – operada pela Agência Canal São Gonçalo/Lagoa Mirim – será aberta quatro vezes ao dia para aumentar a vazão. O biólogo também informou que o plano de ação para monitoramento do Arroio Moreira permanece ativo, envolvendo a Fepam, a Secretaria Municipal de Qualidade Ambiental de Pelotas e o Comando Ambiental da Brigada Militar.

Em relação às tainhas encontradas mortas nesta semana em Tavares, no litoral, a Fepam descartou um incidente ambiental e declarou que os peixes haviam sido jogados ao mar por pescadores, devido ao excesso de peso.




Fonte: Agência Brasil

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