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Meio Ambiente
Segunda - 05 de Fevereiro de 2007 às 03:50

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Uma das críticas que médicos têm feito à vacina Gardasil, contra o papilomavírus humano (HPV), é o fato de ela ser 100% eficaz apenas em mulheres com até 26 anos que ainda não iniciaram a vida sexual. A partir da primeira relação, a pessoa pode ter contraído o vírus, o que limitaria sua utilidade.

O médico infectologista Marcelo Joaquim Barbosa, do Programa Nacional de DST/aids do Ministério da Saúde, diz que, embora a vacina tenha eficácia comprovada, só vai proteger mulheres que ainda não fizeram sexo. "Para quem já teve contato com o vírus, não vai ser eficaz".

A pesquisadora e principal autora da vacina no Brasil, Luísa Lina Villa, pondera. "O medicamento também poderá se utilizado por mulheres fora dessa faixa etária, embora a garantia de eficácia não seja de 100%". Segundo ela, uma pessoa com verruga causada por HPV 6, por exemplo, pode se proteger contra os outros HPVs (11, 16 e 18) se tomar a vacina, "o que não deixa de ser um benefício".

A pesquisadora afirma que apesar de alguns países terem aprovado a vacina para homens, Brasil e Estados Unidos ainda aguardam os resultados dos ensaios clínicos para esse público. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já autorizou a comercialização da vacina Gardasil para os quatro tipos de HPV, ao valor máximo de R$ 364,16 a dose. O laboratório Merck Sharp & Dohme, criador da vacina, recorreu do valor e espera a tramitação do processo.




Fonte: Agência Brasil

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