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Policia MT
Segunda - 25 de Março de 2013 às 15:51
Por: KATIANA PEREIRA

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Ex-policial militar, Célio Alves será julgado por tentativa de assassinato contra capitão da PM
Ex-policial militar, Célio Alves será julgado por tentativa de assassinato contra capitão da PM
O ex-policial militar Célio Alves de Souza desembarcou em Cuiabá, na manhã desta segunda-feira (25) e será conduzido até Cáceres (225 km ao Oeste da Capital), onde passará por júri popular, na terça-feira (26), pela tentativa de assassinato do capitão da Polícia Militar Evandro Alexandre Ferraz Lesco. 

 
 
O crime ocorreu em julho de 2007, em Cáceres, na operação de recaptura de Célio, que era considerado um dos braços armados da organização criminosa comandada pelo ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, o "Comendador". 

 
 
O réu estava foragido da Penitenciária Central do Estado desde 24 de julho de 2005. Consta na denúncia que Célio reagiu à ação da Polícia e atirou contra o capitão, ao receber voz de prisão. Na ocasião, o pistoleiro foi alvejado por um tiro de fuzil na região do quadril e preso. 

 
 
O ex-policial já foi julgado por essa acusação de tentativa de homicídio contra o capitão, em abril de 2010. À época, ele foi condenado a pena de 12 anos e seis meses de prisão, em regime fechado. 

 
 
Em abril deste ano, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso anulou o julgamento. A decisão foi do relator do recurso, desembargador Luiz Ferreira da Silva. 

 
 
O magistrado afirmou que a medida era necessária, uma vez que o arquivo audiovisual dos depoimentos registrados no júri popular, que precisavam ser analisados, foram extraviados. 

 
 
As gravações que estavam arquivadas no computador da 1ª Vara Criminal da Comarca de Cáceres também foram danificadas. 

 
 
Em novembro de 2012, Célio foi transferido para o Presídio Federal de Campo Grande (MS). A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) confirmou que Célio está em Cuiabá, por motivos de segurança não foi revelado como será feito o transporte do réu até Cáceres. 



 
Célio foi sentenciado 80 anos de prisão em regime fechado por triplo assassinato. 

 
 
Ele foi considerado culpado das mortes do sargento José Jesus de Freitas e dos seguranças dele, Fernandes Leite das Neves e Nailton Benedito de Souza. 



 
Ele também responde pela tentativa de homicídio contra a esposa do sargento, Cilene Neiva da Cruz. 

 
 
João Arcanjo também está preso em Campo Grande (MS), desde 2007. A pedido da Justiça Federal, ele continuará na unidade prisional, pelo menos, até 13 de setembro de 2013. 





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