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Policia MT
Segunda - 25 de Março de 2013 às 14:47
Por: Denise Soares

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Wanessa de Araújo/Arquivo pessoa
Na época, amigos e familiares fizeram passeata.
Na época, amigos e familiares fizeram passeata.

Os dois policiais militares suspeitos de atropelar e matar uma jovem de 22 anos emAlta Floresta, cidade a 800 quilômetros de Cuiabá, foram expulsos da corporação, conforme divulgação do Boletim Geral da Polícia Militar. Em dezembro de 2011, a jovem Natália Marina de Carli Canhos morreu após ser atropelada pelo carro da PM. O carro dos policiais estava com a sirene desligada e em uma velocidade muito acima do permitido, conforme as investigações.

Segundo a publicação assinada pelo Comandante Geral da PM, coronel Adriano Denardi, os policiais foram considerados culpados das acusações. No documento, a corregedoria salientou que os PMs possuem incompatibilidade com a conduta da corporação e que o fato cometido é considerado grave.

Na ocasião, os policiais tinham ido atender uma ocorrência e passaram pela Avenida Ariosto da Riva, em frente a uma casa noturna. Natália estava com alguns amigos e A velocidade máxima permitida nessa via era de 40 km/h, porém, conforme a perícia, a velocidade do veículo dos PMs variava entre 101,09 km/h e 91,46 km/h.

Acidente ocorreu na madrugada deste sábado (17) em Alta Floresta (Foto: Nativa News)Acidente ocorreu na madrugada do dia 17 de dezembro de 2011 em Alta Floresta (Foto: Nativa News)

De acordo com o relato do PM que conduzia o veículo, ele diz que “[...] acelerou a viatura para ir atender a ocorrência. Que viu o quebra-molas somente quando estava muito próximo a ele, não dando tempo de frear. Que então a viatura ziguezagueou, e [o policial] tentou retomar o controle do veículo, mas acabou colidindo com a vítima Natália [...]”, diz o trecho do documento.

Para a Corregedoria da PM, “restou evidenciada a culpabilidade dos sindicados, de modo que restou também configurada a total incompatibilidade de suas condutas com a disciplina militar”.

O outro policial, que estava no lado do passageiro, diz que no momento em que se deslocavam para atender a ocorrência, apertou o botão da sirene. No entanto, ao mexer no rádio comunicador do carro e passar pelo quebra-molas, argumenta que pode ter tocado novamente na tecla da sirene e desligada sem querer.

Os dois policiais, que já estão afastados dos serviços desde o fato, começaram a trabalhar na PM em fevereiro de 2011. Além das investigações da PM, o caso do acidente da jovem também está tramitando na Justiça Militar Estadual.

O acidente
Natália morreu após ser atropelada, na madrugada do dia 17 de dezembro, em frente a uma casa noturna localizada no Centro de Alta Floresta. Ela estava com um grupo de amigos, chegou a ser socorrida e encaminhada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Testemunhas disseram que o carro da PM passou o quebra-mola em alta velocidade e o motorista perdeu o controle do veículo. O carro se desgovernou, rodopiou na pista e com a lateral atingiu Natália, que foi arremessada a 21metros do local.





Fonte: Do G1 MT

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