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Corinthians se diz prejudicado e diz que decisão de caso Nilmar foi política
O Corinthians terá de pagar e, pior, não vai levar. A sentença da Fifa sobre Nilmar, divulgada na sexta-feira, determina que o clube dê 8 milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões) ao Lyon e libere o atacante. Isto significa, para a principal entidade do futebol, que ele não possui nenhum vínculo com a equipe francesa.
Desse modo, Nilmar, obrigado por liminar, tem, na pior das hipóteses, contrato com os corintianos até 28 de dezembro deste ano. Depois, está livre.
A decisão irritou os corintianos, que vão recorrer à Corte Arbitral do Esporte, em Lausanne, na Suíça. O advogado Paulo Rogério Amoretty, que representa o time brasileiro no caso, apresentará a defesa em até 21 dias. A questão, entretanto, pode levar mais de oito meses para ir a julgamento.
A sentença da Fifa foi dada excepcionalmente pelo tunisiano Slim Aloulou, vice-presidente do comitê que representa os jogadores na entidade.
Segundo a reportagem apurou, os corintianos consideraram a decisão da Fifa política. Diziam que, tecnicamente, o clube não poderia ter sido derrotado com a estratégia de defesa adotada.Nela, o clube alegou que não fez opção de compra pelo jogador e que, desse modo, perdeu os 2 milhões de euros (pagos pela MSI) dos 10 milhões de euros acordados para a transferência.
Aloulou, porém, entendeu que, pelo fato de o Corinthians ter ido à Justiça comum para prorrogar o contrato com Nilmar até o final deste ano, exerceu a prioridade para comprar o atleta dos franceses. Diante disso, o representante da Fifa concluiu que os brasileiros tem de pagar 8 milhões de euros. No documento, de 16 páginas, ele também rejeitou o pedido do Lyon para ter o jogador de volta por conta do atestado liberatório de Nilmar protocolado na federação francesa.
O representante da Fifa entendeu que os franceses só manifestaram o desejo de ter o atacante após outro brasileiro do clube, Caçapa, ter obtido a cidadania européia.
"A partir do momento que se abriu a vaga para não-comunitário e viram que o Nilmar tinha mercado, o quiseram de volta", disse André Ribeiro, um dos advogados do atacante.
O Corinthians, pela decisão, tem 30 dias para fazer o pagamento ao Lyon após o clube francês passar uma conta bancária. Caso isso não ocorra, o time do Parque São Jorge terá de pagar 5% de juros por ano sobre os 8 milhões de euros e será alvo do Comitê Disciplinar da entidade máxima do futebol.
Os brasileiros, nesse caso, poderiam ser punidos com a proibição de fazer transferências de atletas ou até serem rebaixados para a Série B (ou até para a Série C) do Brasileiro.
Esse prazo para o pagamento da dívida, no entanto, será suspenso quando os corintianos entrarem com o recurso na corte arbitral de Lausanne. Três árbitros julgarão o caso. O Corinthians tem direito a escolher um, o Lyon, outro, e o terceiro, indicado pelo tribunal, presidirá a sessão e tem voto decisivo em caso de empate.
Desse modo, Nilmar, obrigado por liminar, tem, na pior das hipóteses, contrato com os corintianos até 28 de dezembro deste ano. Depois, está livre.
A decisão irritou os corintianos, que vão recorrer à Corte Arbitral do Esporte, em Lausanne, na Suíça. O advogado Paulo Rogério Amoretty, que representa o time brasileiro no caso, apresentará a defesa em até 21 dias. A questão, entretanto, pode levar mais de oito meses para ir a julgamento.
A sentença da Fifa foi dada excepcionalmente pelo tunisiano Slim Aloulou, vice-presidente do comitê que representa os jogadores na entidade.
Segundo a reportagem apurou, os corintianos consideraram a decisão da Fifa política. Diziam que, tecnicamente, o clube não poderia ter sido derrotado com a estratégia de defesa adotada.Nela, o clube alegou que não fez opção de compra pelo jogador e que, desse modo, perdeu os 2 milhões de euros (pagos pela MSI) dos 10 milhões de euros acordados para a transferência.
Aloulou, porém, entendeu que, pelo fato de o Corinthians ter ido à Justiça comum para prorrogar o contrato com Nilmar até o final deste ano, exerceu a prioridade para comprar o atleta dos franceses. Diante disso, o representante da Fifa concluiu que os brasileiros tem de pagar 8 milhões de euros. No documento, de 16 páginas, ele também rejeitou o pedido do Lyon para ter o jogador de volta por conta do atestado liberatório de Nilmar protocolado na federação francesa.
O representante da Fifa entendeu que os franceses só manifestaram o desejo de ter o atacante após outro brasileiro do clube, Caçapa, ter obtido a cidadania européia.
"A partir do momento que se abriu a vaga para não-comunitário e viram que o Nilmar tinha mercado, o quiseram de volta", disse André Ribeiro, um dos advogados do atacante.
O Corinthians, pela decisão, tem 30 dias para fazer o pagamento ao Lyon após o clube francês passar uma conta bancária. Caso isso não ocorra, o time do Parque São Jorge terá de pagar 5% de juros por ano sobre os 8 milhões de euros e será alvo do Comitê Disciplinar da entidade máxima do futebol.
Os brasileiros, nesse caso, poderiam ser punidos com a proibição de fazer transferências de atletas ou até serem rebaixados para a Série B (ou até para a Série C) do Brasileiro.
Esse prazo para o pagamento da dívida, no entanto, será suspenso quando os corintianos entrarem com o recurso na corte arbitral de Lausanne. Três árbitros julgarão o caso. O Corinthians tem direito a escolher um, o Lyon, outro, e o terceiro, indicado pelo tribunal, presidirá a sessão e tem voto decisivo em caso de empate.
Fonte:
Folha de S.Paulo
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/247143/visualizar/
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