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Cidades/Geral
Sexta - 19 de Janeiro de 2007 às 09:44

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Após as visitas feitas pela comitiva do Governo do Estado, encabeçada pelo vice-governador, Silval Barbosa, no município de Cáceres, sobre a real situação da população que sofreu com a enchente provocada pelas últimas chuvas que caíram no município, entre domingo e segunda feira, o Estado disponibilizou ajuda e acionou várias Secretarias na designação de ações. Segundo o secretário de Estado, Augustinho Moro, que acompanhou o vice-governador na visita, nesta ação de parceria com o município de Cáceres, coube à Secretaria de Estado de Saúde, a liberação de 5.000 litros de hipoclorito de sódio, usado para a limpeza e desinfecção das casas na prevenção de doenças no momento da baixa das águas, e também a disponibilização de kits de medicamentos básicos e vacinas.

“Estes itens a Saúde do Estado já disponibilizou para a população, no atendimento emergencial. O que temos que nos preocupar agora é na proteção à saúde da população sobre os riscos das epidemias além de proporcionar a cobertura vacinal necessária”, disse o secretário.

Moro afirmou ainda que a equipe da Vigilância Epidemiológica e Ambiental do Estado já entrou em contato com as equipes técnicas da Saúde de Cáceres, no sentido de suprir as necessidades das vacinas. Já foram disponibilizadas doses suficientes para as vacinas: antitetânica, hepatites, além das instruções sobre a cobertura vacinal exigida às crianças na verificação do cartão vacinal.

O MT Laboratório já disponibilizou reagentes ao Laboratório de Fronteira no diagnóstico necessário ás doenças como a dengue, e exames de Hepatites (HBS Ag, Anti Hbc Igm, HCV, HAV IgM), rubéola, e leptospirose, além das análises de água para o consumo humano.

Outra medida adotada pela Saúde do Estado foi a disponibilização do Plano de Contingência de Vigilância em Saúde na disponibilização de orientações necessárias para o enfrentamento das doenças e agravos trazidos por este fenômeno natural, que é a enchente. Neste momento as equipes técnicas do Estado e do município estão trabalhando junto a população com a orientação e prevenção à saúde nos cuidados e consumo da água e doenças de veiculação hídrica.

O alerta é quanto aos riscos de doenças como a leptospirose, hepatite e diarréias agudas. As orientações são no sentido de proporcionar a população o armazenamento de água sem contaminação e colocar em dia as vacinas necessárias.

ORIENTAÇÕES - Para limpar e desinfetar reservatórios domésticos de água recomenda-se esvaziar completamente a caixa ou o tambor onde a água é guardada, retirando toda a sujeira com ajuda de panos, baldes e pás, e lavar o recipiente esfregando bem as paredes e o fundo. Depois de concluída a limpeza colocar um litro de água sanitária (ou hipoclorito de Sódio diluído na proporção de 2,5%) para cada mil litros de água do reservatório. A seguir deve-se abrir a água para que a caixa fique cheia. Aguardar 30 minutos e, então, abrir o registro de saída da caixa por alguns segundos de modo a que a tubulação fique cheia do líquido. Atenção: não abra as torneiras de casa durante 30 minutos para a completa desinfecção tanto do reservatório como da tubulação.

Após o período de 30 minutos deve-se abrir todas as torneiras, esgotando-se a água. (Pode-se usar essa água para fazer limpeza do chão e das paredes das casas atingidas pela enchente). Se você não tem uma caixa de água ou um barril, faça o seguinte cálculo: para um balde de vinte litros deve-se usar quatro xícaras de café de água sanitária.

Em casos de enchentes todos devem permanecer o menor tempo possível em contato com as águas. Se isso for impossível, as mãos e os pés devem ser protegidos por botas e luvas. Se isso também não for possível pode-se improvisar proteção amarrando os pés e as mãos com sacos de plástico (desde que não estejam furados).

As lamas das enchentes têm alto poder infectante. Ela adere aos móveis, paredes e chão. Recomenda-se tirar essa lama, também com pés e mãos protegidos. O local deve ser lavado e desinfetado com água sanitária. Não se deve permitir que crianças brinquem nas águas das enchentes sob o perigo de ficar seriamente doentes.

É muito importante, também, o cuidado com os alimentos pois, quando entram em contato com as águas das enchentes, podem ficar contaminados. Por isso os alimentos não perecíveis devem ser acondicionados em recipientes fechados e mantidos longe do alcance de roedores, insetos e outros animais. Recomenda-se que as mãos sejam sempre lavadas com sabão e água limpa antes de manipular os alimentos.





Fonte: Folhabnet

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