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Economia
Quarta - 17 de Janeiro de 2007 às 11:09

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A recuperação do comércio na segunda metade de 2006 melhorou os resultados das duas maiores redes varejistas do país, o grupo Pão de Açúcar e o Carrefour, mas não foi suficiente para evitar que fechassem o ano sem crescer, dentro do conceito "mesmas lojas" (que exclui o efeito de abertura ou fechamento de pontos-de-venda ou aquisições).

O Pão de Açúcar divulgou ontem que encerrou o ano com queda de 0,1% nas vendas brutas ante 2005 nesse critério.

O desempenho foi inferior ao registrado em 2005 (alta de 2,6%) e ocorreu a despeito da expansão de 1,7% em dezembro e de 3,1% em novembro --sempre segundo o conceito. As vendas líquidas subiram 1,1%.

A rede francesa Carrefour já havia divulgado resultado semelhante. Na mesma base de comparação, ela não teve nem expansão nem queda nas vendas no Brasil no ano passado, apesar de um crescimento de 1,7% no quarto trimestre.

Em 2005, as vendas do Carrefour no país subiram 2,1% no conceito "mesmas lojas".

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o comércio varejista no país acumula expansão de 6,25% nos 11 primeiros meses do ano --ele ainda não divulgou o dado fechado de 2006. Apenas de agosto a novembro, a alta no setor foi de 6%, em linha com a recuperação das redes.

Se considerados todos os pontos-de-venda, o grupo Pão de Açúcar obteve em 2006 expansão de 2,1% nas vendas brutas, com R$ 16,46 bilhões.

O resultado é inferior ao alcançado pelo grupo, na mesma comparação, em 2005, quando a alta havia sido de 5,4%. Mas a mantém na condição de maior rede varejista do país.

As vendas do Carrefour no país totalizaram 4,616 bilhões no ano passado, algo próximo a R$ 12,7 bilhões. O ganho foi um pouco superior a 7% na comparação com 2005.

Já as vendas líquidas totais do Pão de Açúcar subiram 3,1% em relação a 2005, para um valor de R$ 13,83 bilhões.

No comunicado de ontem, o grupo do empresário Abilio Diniz e da francesa Casino destacou "a recuperação apresentada pela Sendas, após meses seguidos de vendas retraídas".





Fonte: Folha de S.Paulo

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