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Economia
Segunda - 15 de Janeiro de 2007 às 17:18

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O governo angolano comunicou ao Ministério da Agricultura o fim do embargo aos produtos oriundos do Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Acre. Com isso, o país libera a importação de animais vivos, material genético e carnes desossadas para Angola. A restrição foi determinada em 27 de outubro de 2005, depois da confirmação de focos de febre aftosa no rebanho do Mato Grosso do Sul. Entretanto, Angola manteve a suspensão ao comércio de carne com osso destes Estados que estavam incluídos no embargo.

No ano passado, o mercado angolano absorveu menos de 10% das exportações totais de carne do Brasil. As vendas para o país renderam US$ 73 milhões em 2006, crescimento de 33% na comparação com o resultado de 2005. Dados do ministério mostram que as vendas totais de carnes renderam US$ 8,641 bilhões no ano passado, crescimento de 5,5%. Do total vendido para o mercado angolano, aproximadamente US$ 25 milhões foram só em carne bovina, incremento de 44% em relação a 2005.

Em nota encaminhada à embaixada do Brasil em Luanda, o Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural de Angola considera como satisfatórias as medidas adotadas pelo Brasil para o controle da febre aftosa. "As autoridades angolanas competentes tem vindo atentamente acompanhar a evolução de acontecimentos relativos ao controle do surto de febre aftosa no Brasil, verificando-se que as medidas de controle da referida doença estão sendo cumpridas conforme estipulado no Código Sanitário dos Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE)", informa, na nota, o governo de Angola.

Leite

Mais nove laticínios brasileiros poderão exportar produtos lácteos para o Chile. As novas plantadas habilitadas estão localizadas em Goiás, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo. Em dezembro, o Brasil exportou cerca de US$ 53 mil em produtos lácteos concentrados, US$ 21 mil em queijos frescos e US$ 91 mil em queijos fundidos para o Chile. No total, os embarques de produtos lácteos renderam US$ 169 milhões, crescimento de 11,9% na comparação com o resultado de 2005, quando os embarques somaram US$ 155 milhões.





Fonte: Estadão

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