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Economia
Segunda - 15 de Janeiro de 2007 às 06:46
Por: Debóra Siqueira

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O bolo da inadimplência no comércio e serviços de Mato Grosso finalizou 2006 com R$ 112,659 milhões, volume 2,3% menor que o registrado na parcial de novembro passado, em R$ 115,307 milhões. O saldo acumulado de valores a receber soma 286,126 mil operações. As anotações correspondem a parcelas de financiamentos e cheques sem fundos emitidos na praça. O montante inclui débitos referentes aos últimos cinco anos. Após esse prazo, o nome dos devedores é automaticamente excluído do sistema.

A queda de 2,3% no volume da inadimplência se deve a 17,083 mil exclusões no mês de dezembro no Sistema Central de Proteção ao Crédito (SCPC/MT) da Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Mato Grosso (Facmat), abatendo R$ 6,541 milhões do bolo de débitos acumulados desde 2001. Até o mês de novembro foram liquidadas 12,571 mil anotações na "lista negra" do setor, que representavam R$ 2,523 milhões.

O volume de inclusão de consumidores no SCPC reduziu 6,41% no mês passado na comparação com novembro, com adição de R$ 3,894 milhões contra R$ 4,161 milhões na amostragem anterior. Somente no ano passado foram incorporados R$ 60,313 milhões no volume da inadimplência e retirado R$ 33,725 milhões.

De acordo com o presidente da Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio/MT), Pedro Nadaf, desde outubro o volume de inclusões diminui, ao passo que o universo de exclusões cresceu devido às vésperas das festas natalinas.

A chegada do fim de ano estimula tradicionalmente o consumidor a priorizar o pagamento de dívidas antigas para contrair novos débitos nas compras de Natal.

"Esse crescimento é sazonal, mas os débitos devem aumentar em janeiro e os reflexos só aparecem no mês seguinte".

Até o final de novembro, a inadimplência no comércio mato-grossense aumentou 34,02% em relação ao acumulado dos 11 meses de 2005, segundo os dados do SCPC.

Contudo, o número de pessoas que buscaram limpar o nome também subiu em 2006: 3,28% em relação ao ano de 2005.




Fonte: A Gazeta

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