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Policia MT
Quarta - 20 de Março de 2013 às 14:06
Por: Max Aguiar

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O assassinato da farmacêutica Verônica Louise Faria de Souza, 24, que foi executada com um tiro na cabeça na porta da casa do ex-namorado no dia nove deste março deste ano, ainda precisa de esclarecimentos. Essa é a opinião da mãe da vítima, Inocência Faria de Souza, 51, que nega a alegação do suspeito do crime, irmão do ex-namorado da vítima, segundo o qual Verônica não aceitava o fim do namoro e perseguia o ex-namorado.

“Muitos andam dizendo por ai que minha filha perseguia o Vinicius [ex-namorado], isso não é verdade. Ela era muito educada e no dia que foi procurar o ex, era pra conversar pois ela não queria prestar queixa contra ele, mas acabou sendo recebida com um tiro na cabeça”, contou a mãe da vítima. 

O crime aconteceu após uma discussão do casal em um show sertanejo que estava sendo realizado no bairro Morada do Ouro. Eles se encontraram no local, discutiram e foram separados por um dos seguranças do evento que também faz segurança na farmácia que Verônica trabalhava. 

Quando o segurança apaziguou a discussão e retirou o casal do show, Vinicius teria feito uma ligação chamado seu irmão, que apontou uma arma para a cabeça da vítima e atirou para cima para intimidá-la. Por conta desse ato, ela foi até a delegacia, mas não chegou a registrar queixa e voltou para conversar com o namorado. 

Demovida da ideia de prestar a queixa, Verônica foi até a casa do ex, mas foi atendida pelo autor do crime, que a recebeu com um tiro na testa. A arma foi a mesma usada momentos antes para a intimidação. 

“Ela não queria mais nada com ele. Eles já estavam separados há tempos e ela queria apenas distância dele, mas quem veio conversar com ela foi o irmão, que alegava perseguição. Minha filha nunca o perseguiu, mas nem teve tempo de explicar e foi morta”, contou. 

O namoro durou dois anos. “No começo do relacionamento ela não queria muito nada sério, ela estava fazendo pós-graduação e estava pensando no futuro profissional dela, mas acabou deixando se levar. Eles eram apaixonados. Um casal bonito, mas o relacionamento entrou na rotina”, confirmou a mãe de Verônica.

Thiago Jardim Andrade, autor do disparo, foi preso em flagrante e continua aguardando julgamento. Quanto ao assassinato, dona Inocência ainda não sabe responder se perdoa o criminoso pelo que ele fez com sua filha. 

“Eu ainda não tive tempo de pensar nisso. Hoje faz dez dias que minha filha morreu. O que eu sei é que a dor é imensurável. Eu não desejo isso para ninguém. O recado que eu deixo para os pais do criminoso é que tomara que eles jamais passem por isso, por que a dor é gigantesca”, finalizou a mãe da vítima que está passando um tempo em Chapada dos Guimarães.






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