Mais de 10 pessoas já prestaram depoimento à Polícia Civil durante o inquérito que busca desvendar o assassinato do médico Nelson Uemura, de 65 anos, na semana passada, emGuarantã do Norte, a 721 quilômetros de Cuiabá. O delegado Antônio Góes, responsável pelas investigações, disse ter descartado a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte. A vítima foi morta no carro com dois tiros.
Segundo o delegado, os suspeitos do crime estavam de motocicleta, passaram o lado do carro da vítima e atiraram contra ela, fugindo em seguida. "Uma testemunhas disse que viu os suspeitos fugindo após o crime, mas alegou não ter visto o momento dos disparos", afirmou. "Temos um suspeito de ter efetuado os disparos, porém, não temos provas ainda", contou, ao informar que há várias linhas de investigação sobre o caso.
Entre as testemunhas que prestaram depoimento à polícia estão familiares, amigos e colegas de trabalho da vítima. No entanto, o delegado disse que, por enquanto, não há nenhum indício de que o homicídio tenha alguma ligação com a parte profissional do médico. "Estou dando prioridade à outra questão e não à parte profissional", disse. Porém, ele pontuou que à princípio não pode informar detalhes para não prejudicar o trabalho de investigação.
Exceto a hipótese de latrocínio, o delegado disse que não se pode descartar nenhuma motivação do crime. Até as 9h30 (horário de Mato Grosso) nenhum suspeito do assassinado havia sido preso pela polícia. Nelson Uemura morava em Guarantã do Norte e atuava como legista e ortopedista.
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