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Economia
Terça - 19 de Dezembro de 2006 às 13:08

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O Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI) de novembro subiu 2%, bem acima do esperado. A mediana das previsões de 19 economistas ouvidos pela Dow Jones era de uma alta de 0,7% em novembro. A alta foi a maior desde 1974.

O núcleo subiu 1,3%, também superando as estimativas. A mediana das previsões para o núcleo do índice, que exclui os preços de energia e alimentos, era de uma alta de 0,3% em novembro. No núcleo, a variação de novembro é a maior desde 1980.

Aumentos acentuados nos preços da gasolina e dos caminhões leves alavancaram o índice de preços ao produtor nos EUA para o maior nível desde novembro de 1974. O relatório mostrou que os preços da gasolina subiram 17,9% em novembro, o que correspondeu à maior alta desde junho de 2000. A variação interrompeu uma seqüência de dois meses de quedas acentuadas para os preços desse produto. Os preços do grupo de energia subiram 6,1%.

Os preços dos caminhões leves foram elevados em 13,7%, enquanto os de carros de passeio subiram 13,7%. Os preços desses veículos caíram em outubro, em razão de novas medidas de ajustes de qualidade incorporadas pelas estatísticas.

No Pipeline produtivo, as pressões de preço se mantiveram, no geral, elevadas. Os preços de matérias-primas subiram 15,7%, enquanto as matérias-primas excluindo os itens de alimentos e energia sofreram um reajuste de 0,5%. Bens intermediários aumentaram 0,7%. As informações são da Dow Jones.

Setor de imóveis

O Departamento do Comércio dos EUA informou que o número de construções de residências iniciadas em novembro cresceu 6,7%, para a média anualizada de 1,588 milhão de unidades. Economistas previam crescimento de 4,3%, para a média anualizada de 1,550 milhão de unidades em novembro.

O governo elevou a estimativa original de início de obras residenciais em outubro, indicando queda de 13,7%, ante a previsão anterior que tinha sinalizado recuo de 14,6%.

O número de permissões para o início de novas obras em novembro caiu 3%, para 1,506 milhão de unidades.

A previsão para a média anualizada do número de permissões concedidas para o início de novas construções era 1,55 milhão, com crescimento de 1,0%.





Fonte: AE

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