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Politica Brasil
Terça - 12 de Dezembro de 2006 às 13:38

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O Conselho de Ética da Câmara cancelou os depoimentos dos deputados Íris Simões (PTB-PR) e João Batista (PP-SP), previstos para esta terça-feira. Os parlamentares alegaram que não poderiam comparecer à sessão.

O órgão decidiu realizar hoje apenas uma reunião ordinária para votar requerimentos, às 15h30.

A partir das 17h, o Conselho de Ética pode ouvir o senador Magno Malta (PL-ES), testemunha de defesa do deputado Lino Rossi (PP-MT), que é acusado de participar da máfia das ambulâncias, investigada pela CPI dos Sanguessugas. O senador, no entanto, ainda não confirmou sua presença.

O esquema dos sanguessugas, liderado pelo empresário Luiz Antonio Vedoin, seria especializado na compra superfaturada de ambulâncias por meio da apresentação de emendas ao Orçamento.

Acusações

Vedoin disse ter fechado um acordo com Simões que previa o pagamento de 10% de comissão sobre o valor das emendas de sua autoria que fossem executadas por meio de empresas do esquema dos sanguessugas. Por esse acordo, o parlamentar teria recebido R$ 216.890 entre 2001 e 2003.

O empresário disse ainda que o chefe de gabinete de Batista, Marcelo Antônio de Andrade, seria gerenciador de emendas de alguns parlamentares.

Na quinta-feira, o Conselho deve ouvir os deputados Osmânio Pereira (PTB-MG), Enivaldo Ribeiro (PP-PB) e João Caldas (PL-AL).

Pereira é acusado por Vedoin de fazer acordo para receber uma comissão de 10% sobre o valor de suas emendas que beneficiassem a máfia dos sanguessugas. O mesmo acordo teria sido feito com Ribeiro e Caldas.

Os deputados negam as denúncias e pedem que os processos sejam arquivados por falta de provas.





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