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Nacional
Segunda - 11 de Dezembro de 2006 às 15:04

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A taxa média de juros para empréstimo pessoal apresentou alta de 0,06 ponto porcentual, passando de 5,31% ao mês em novembro para 5,37% ao mês em dezembro, aponta pesquisa realizada pela Fundação Procon-SP. Segundo a fundação, a alta interrompe a série de quatro meses de reduções consecutivas na taxa média para empréstimos, e vai na contramão da trajetória de queda da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom). O Procon salientou, no entanto, que "essa inversão é resultado da alta promovida por apenas dois bancos da amostra".

As duas instituições que alteraram seus juros para empréstimo pessoal foram o banco Real, cuja taxa subiu de 5,90% para 6,50% em dezembro, uma variação de 10,17% ante novembro; e a Caixa Econômica Federal, cuja taxa passou de 4,62% para 4,68% ao mês no mesmo período, uma alta de 1,30% na mesma base de comparação. Já o Banco do Brasil reduziu sua taxa de 4,65% para 4,62%, um decréscimo de 0,65% em relação a novembro. Os outros bancos não alteraram suas taxas para empréstimo pessoal.

Com o aumento dos juros para empréstimo pessoal, o banco Real apresentou a maior taxa de dezembro (6,50% ao mês), enquanto a Nossa Caixa ficou com a taxa mais baixa do mês (4,25% ao mês).

Segundo a pesquisa da Fundação Procon-SP, a taxa média do cheque especial permaneceu praticamente inalterada entre novembro e dezembro, caindo de 8,153% ao mês para 8,150%. Essa redução foi reflexo da baixa da taxa do Banco do Brasil, que também alterou seus juros para cheque especial. A taxa da instituição caiu de 7,73% para 7,70% ao mês no período. Os outros bancos não mudaram suas taxas.

No cheque especial, o HSBC e o Itaú apresentaram as maiores taxas no mês (8,47% ao mês), e a Caixa Econômica Federal teve a menor taxa (7,20% ao mês).

O levantamento divulgado hoje foi realizado no dia 1º de dezembro em dez instituições financeiras: HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.

Os técnicos da Fundação Procon-SP destacam que, em virtude da possibilidade de variação da taxa do empréstimo pessoal pelo prazo do contrato, foi estipulado o período de 12 meses como base, já que todos os bancos pesquisados trabalham com este prazo. Os dados coletados referem-se a taxas máximas prefixadas para clientes não-preferenciais, sendo que para o cheque especial foi considerado o período de 30 dias.





Fonte: AE

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